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Policial legislativo do Senado está entre os alvos da PF por atos extremistas 

Agentes cumprem novos mandados de busca e apreensão nesta sexta (3); PGR pede afastamento do investigado 

Brasília|Bruna Lima, do R7, em Brasília

Departamento da Polícia Federal do Senado
Departamento da Polícia Federal do Senado Departamento da Polícia Federal do Senado

Um policial legislativo do Senado é alvo da nova fase da Operação Lesa Pátria, da Polícia Federal, que tem como objetivo identificar e prender pessoas envolvidas nos atos de vandalismo de 8 de janeiro, além dos financiadores das ações. De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), o policial teria se omitido em combater os invasores.

Nas buscas, a PF mira a apreensão de armas e materiais "que possam comprovar a violação de dever funcional, por instigação e facilitação da ação" dos vândalos. O subprocurador-geral da República, Carlos Frederico Santos, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) o afastamento do policial legislativo, além do bloqueio de bens, para que ele arque, solidariamente, com os custos dos danos causados aos prédios públicos dos Três Poderes. 

O pedido da PGR foi acatado pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, e o policial também está impedido de sair do país, usar as redes sociais e se aproximar do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo

O R7 acionou o Senado para saber se também há uma investigação interna sobre o policial legislativo e aguarda retorno. 

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Quarta fase da Operação Lesa Pátria

A Polícia Federal cumpre, nesta sexta-feira (3), três mandados de prisão preventiva e 14 mandados de busca e apreensão, contando com ações contra o policial legislativo. A ação ocorre em Rondônia, Goiás, Espírito Santo, São Paulo, Mato Grosso e Distrito Federal.

Além do agente do Senado, uma advogada que teria recolhido aparelhos celulares de participantes das invasões é alvo de busca e apreensão. Segundo a PGR, a atitude é investigada como uma possibilidade de obstrução de justiça.

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"Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido", detalha a PF. 

A operação é permanente e não tem data para acabar. A PF pede ajuda à população para novas denúncias, que podem ser reportadas pelo email: denuncia8janeiro@pf.gov.br. 

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