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Policial penal do DF é afastado por passar dados de agente da PCDF para organização criminosa

Homem vazou informações para grupo ameaçar policial civil que investigava esquema de golpe em seguros de carros

Brasília|Do R7, em Brasília

Policial penal é amigo de membros da organização
Policial penal é amigo de membros da organização PCDF/Divulgação

Um policial penal do Distrito Federal foi afastado por suspeita de passar dados pessoais de um agente da Polícia Civil para uma organização criminosa. O agente está afastado por 90 dias e não pode acessar as dependências nem o sistema prisional do DF. Ele teria vazado as informações para que os membros do grupo ameaçassem o policial civil responsável por investigar um esquema de golpe em seguros de carros.

O policial penal é suspeito também de tentar beneficiar um dos líderes da organização criminosa, flexibilizando o cumprimento da prisão preventiva. Na manhã desta sexta (16), a PCDF cumpriu um mandado de busca na casa do policial penal, no Jardins Mangueiral.

No local, a polícia recolheu as armas de fogo, a carteira funcional e o distintivo, cumprindo determinação judicial. O caso é conduzido pela 18ª Delegacia de Polícia (Brazlândia), com apoio da Secretaria de Administração Penitenciária.

O policial penal estaria envolvido com uma organização criminosa alvo de uma operação realizada em setembro do ano passado, que destruía veículos para receber indenização de seguro. Ao longo da investigação, a PCDF identificou 12 acidentes forjados no DF, entre 2015 e 2022, e a destruição de 25 veículos.


A organização criminosa também contava com um policial militar licenciado, um policial militar da ativa e uma advogada.

Vazamento de dados

O policial penal afastado é amigo de um dos líderes da organização criminosa. Em outubro de 2023, ele acessou dados pessoais de um agente responsável pelas investigações e entregou para o grupo criminoso. Com as informações, a organização mandou um homem até a casa do policial civil para intimidá-lo.

Na ocasião, o policial penal era diretor-adjunto do Centro de Detenção Provisória II, mas foi exonerado do cargo no começo deste mês, com as investigações da polícia.

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