Por unanimidade, CPI do DF sobre os Atos Antidemocráticos prorroga trabalhos por 90 dias
Os sete deputados distritais que são membros da comissão assinaram a prorrogação do prazo para a entrega do relatório, que agora é 5 de dezembro
Brasília|Giovanna Inoue, do R7, em Brasília
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) será prorrogada por 90 dias. A decisão foi unânime entre os sete membros titulares do grupo. A prorrogação foi confirmada após a leitura do requerimento em plenário, nesta terça-feira (22). A necessidade de estender os trabalhos veio após a operação da PF que prendeu integrantes da cúpula da Polícia Militar do DF, na última sexta-feira (18).
A CPI é composta dos deputados distritais Chico Vigilante (PT), na presidência; Hermeto (MDB); Jaqueline Silva (MDB); Fábio Felix (PSOL); Pastor Daniel de Castro (PP); Robério Negreiros (PSD); e Joaquim Roriz Neto (PL). Com a prorrogação, o colegiado deve continuar com os trabalhos até 5 de dezembro.
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Entenda a operação da Polícia Federal que prendeu a alta cúpula da Polícia Militar do DF
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O calendário de oitivas de setembro ainda não foi acertado, mas para este mês estão previstos os depoimentos do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) tenente-coronel Mauro Cid, no dia 24, e, no dia 31, de mais duas pessoas: Armando Valentim, preso sob a acusação de ser financiador de acampamentos extremistas; e o indígena José Acácio Serere Xavante, cuja detenção foi o gatilho para os atos de vandalismo de 12 de dezembro em Brasília, quando extremistas tentaram invadir a sede da PF.