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Pré-COP termina com discursos em prol da união entre países, mas sem compromissos de financiamento

Brasil defendeu alternativas como fundo de apoio a florestas e em defesa de oceanos; metas devem ser definidas em Belém

Brasília|Lis Cappi, do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Prè-COP termina com discursos sobre a união entre países e defesa do multilateralismo.
  • Sem compromissos claros de financiamento ambiental, ministros ressaltam a necessidade de ação global.
  • Brasil defende investimentos em proteção de florestas e oceanos, mas não anuncia compromissos financeiros.
  • COP30 visa arrecadar US$ 1,3 bilhão para programas contra emissões poluentes e conservação ambiental.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Marina Silva ao lado do presidente da COP30, André Lago, e da diretora executiva, Ana Toni Rafa Neddermeyer/COP30 Brasil Amazônia/PR - 14.10.2025

O evento de preparação para a COP30 chegou ao fim nesta terça-feira (14) com discursos pela união entre países e em defesa do multilateralismo. No entanto, não houve o anúncio de compromissos claros para alcançar as metas de financiamento ambiental.

Em entrevista a jornalistas, nesta terça-feira (14), a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e a organização da conferência defenderam a cooperação internacional para combater a crise climática.


“Extremos climáticos exigem que governos e todos nós tenhamos que agir global e localmente. A mudança do clima não tem fronteira. Fenômenos extremos, chuvas torrenciais, não fazem nenhuma diferença em relação à fronteira Brasil, Peru e Bolívia. Para incêndios, a mesma coisa”, destacou Marina.

A perspectiva foi reforçada pelo presidente da COP30, embaixador André Corrêa do Lago, que destacou impactos causados ao meio ambiente por causa de decisões tomadas por países de forma individual. “Estamos vivendo um momento em que as medidas unilaterais estão mais fortes do que há muito tempo e, portanto, esse fortalecimento do multilateralismo é central”, constatou.


Outro ponto de destaque apresentado nesta terça-feira foi a defesa de investimentos para a proteção de florestas e oceanos. A ideia, segundo a ministra, é fazer com que as ações sejam efetivas. No entanto, não houve detalhamento delas.

Nos bastidores do evento, houve a avaliação de que países como os integrantes da União Europeia poderiam ter anunciado metas claras no âmbito financeiro. Em outra frente, a organização afirma haver consenso de que novos instrumentos econômicos devem ser implementados para a conservação.


A COP30 tem como meta arrecadar US$ 1,3 bilhão em recursos a serem implementados em medidas contra emissões de gases poluentes. Outros programas, como o fundo para a proteção de florestas, é voltado a investimentos e abre espaço a iniciativas privadas.

“O pagamento de serviços ecossistêmicos para a proteção de florestas é, com certeza, um grande investimento. Não é o recurso retornado, com o próprio instrumento da lógica do mercado. A gente cria um fundo que é capaz de viabilizar recursos não reformados para manter a floresta em pé e para a restauração”, declarou a ministra Marina Silva.

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