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Presa 4 vezes por perseguir o ex, policial stalker está foragida

Rafaela Luciene Motta Ferreira ficou conhecida após tentar esfaquear e furar os pneus do carro do ex-namorado

Brasília|Hellen Leite, do R7, e Ingred Suhet, da Record TV

Rafaela Motta, conhecida como policial stalker
Rafaela Motta, conhecida como policial stalker

Conhecida como "policial stalker", Rafaela Luciane Motta Ferreira é considerada foragida da Justiça. A informação foi confirmada à Record TV pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seap) neste domingo (13).

A policial estava internada na ala psiquiátrica do presídio feminino – também conhecido como Colmeia –, no Gama (DF), desde dezembro de 2021. Ela já havia sido presa outras três vezes em situações anteriores.

Rafaela foi solta na quinta-feira (10), mas teve o mandado de internação expedido novamente na sexta (11). Até o momento, ela não se apresentou às autoridades. 

"A Secretaria de Administração Penitenciária-Seape/DF informa que R.M.F é considerada foragida, tendo em vista a existência de mandado de internação em desfavor da mesma", informou a pasta.


A Record TV entrou em contato com os advogados da policial para saber os motivos de ela ter sido solta e de ter a prisão decretada novamente. A defesa de Rafaela se limitou a responder que os processos tramitam em segredo de justiça e que a policial ficou incomunicável nos últimos dias.

"Acredito que, tão logo saiba [do mandado], deverá se apresentar às autoridades", informou o advogado Pedro Barreto.


Policial stalker

Rafaela ficou nacionalmente conhecida depois de ser presa, em agosto de 2021, pelo crime de stalking contra o ex-namorado, o personal trainer Gustavo Rodrigues da Silva. Três meses depois, ela voltou a ser notícia ao tentar esfaquear Gustavo e furar os pneus do carro do homem. 

Ela também responde a um processo administrativo disciplinar e a diversos procedimentos na Corregedoria-Geral da Polícia Civil.


“A gente descobriu que ela havia colocado um rastreador no veículo do ex-namorado e acompanhava toda a movimentação dele. Ela usava disfarces, perucas e diferentes veículos locados para esse fim”, detalhou o corregedor da Polícia Civil do Distrito Federal, Adval Matos Cardoso.

A polícia encontrou uma carta no apartamento de Rafaela com ameaças a ex-namorados e uma lista de ações contra Gustavo. Ela enumera as intimidações prioritárias. A primeira delas é o cachorro do personal. A cadela, da raça border collie, desapareceu um dia após uma briga entre o casal.

Leia também: Ex de policial stalker fala pela 1ª vez: 'Achei que conseguiria ajudar'

“Eu não imaginava que a mulher [Rafaela] poderia fazer algum mal, ela já conhecia minha cachorra fazia uns três meses e chegou a dizer que criavam border collies na fazenda do pai dela”, disse Gustavo em entrevista ao Domingo Espetacular, em dezembro do ano passado.

Em maio deste ano, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) decidiu que a policial deveria ser internada em um hospital para tratamento por pelo menos um ano, além de pagar dez salários-mínimos à vítima por danos morais.

A decisão ocorreu em um processo movido contra um outro ex-namorado de Rafaela, um delegado da Polícia Civil. Na ocasião, ela teria acusado o ex de estupro e produzido provas falsas para sustentar a acusação. De acordo com a Justiça, o ex-casal teve relação sexual consentida. 

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