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Presidente da frente Brasil-Israel diz ver com ‘preocupação’ fala de Múcio sobre blindados

Para o senador Alan Rick, ‘entraves ideológicos não devem impedir a aquisição de equipamentos estratégicos para a defesa nacional’

Brasília|Rute Moraes, do R7, em Brasília

Presidente da frente Brasil-Israel diz ver com ‘preocupação’ fala de Múcio sobre blindados Waldemir Barreto/Agência Senado

O presidente do Grupo Parlamentar Brasil-Israel no Senado, Alan Rick (União Brasil-AC), disse nesta quarta-feira (9) ver com “preocupação” a fala do ministro da Defesa, José Múcio, de que, por “questões ideológicas”, o governo federal teria barrado uma licitação vencida por Israel para o fornecimento de 36 veículos blindados destinados à artilharia do Exército.

“Vemos com preocupação a situação relatada pelo ministro da Defesa ao lamentar que questões ideológicas estejam travando a aprovação da licitação para a compra de blindados de Israel”, disse Rick, em nota enviada ao R7.

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A fala de Múcio aconteceu durante um evento da CNI (Confederação Nacional da Indústria) na terça-feira (8). “A questão diplomática interfere na Defesa. Houve agora uma concorrência, uma licitação, e venceram os judeus, o povo de Israel. Mas, por questão da guerra, do Hamas, os grupos políticos, nós estamos com essa licitação pronta, mas por questões ideológicas nós não podemos aprovar”, disse.

Para Rick, “entraves ideológicos não devem impedir a aquisição de equipamentos estratégicos para a defesa nacional, especialmente quando tais equipamentos se mostram superiores aos concorrentes em termos de desempenho e qualidade”.


“Essa situação ressalta a necessidade de priorizar a segurança e a eficiência das Forças Armadas, acima de disputas políticas e questões diplomáticas externas”, concluiu o senador.

Licitação vencida por grupo israelense

O Ministério da Defesa confirmou à RECORD que Múcio se referiu a uma licitação vencida em abril pelo grupo israelense Elbit Systems para a compra de viatura blindada de combate obuseiro.


Segundo o ministro, o TCU (Tribunal de Contas da União) não autorizou que a licitação fosse passada para o segundo colocado, e por isso o processo está parado até que essas questões sejam resolvidas.

Múcio fez o comentário em um evento em que o Ministério da Defesa e a CNI assinaram um acordo de cooperação, que tem vigência de seis anos, utilizar inteligência baseada em dados e evidências para fortalecer a agenda de defesa e identificar oportunidades para a Base Industrial de Defesa e Segurança no mercado nacional e internacional.

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