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R7 Brasília

Professora do DF denuncia ex-marido por levar filhas para o Líbano sem autorização

Bianca Moreira está há quase dois anos sem ver as crianças após entregá-las para passar a Páscoa com o pai

Brasília|Giovana Cardoso, do R7, em Brasília


Bianca não vê as filhas desde abril de 2022
Bianca não vê as filhas desde abril de 2022 Imagem/ Freepik

Há quase dois anos sem ver as filhas, uma professora do Distrito Federal denuncia o ex-marido por levar as crianças para o Líbano sem autorização. Em abril de 2022, Bianca Moreira entregou as filhas, na época com 4 anos, para passar a Páscoa com o pai e foi informada no dia seguinte pelo homem que as gêmeas não estavam no Brasil.

Segundo Bianca, com as restrições do ex-marido, as crianças não entendem mais o português e raramente falam com a mãe. “Elas foram privadas de ter contato comigo, eu conseguia falar com elas quase diariamente por vídeo nos primeiros seis meses e depois disso as ligações foram ficando cada vez mais espaçadas.”

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O homem conseguiu deixar o país com uma procuração assinada em 2021 pelo então casal, que autorizava a emissão dos passaportes por um dos responsáveis, constando que as meninas pudessem viajar desacompanhadas de um dos pais. De acordo com Bianca, a assinatura do documento foi motivada pelo grave estado de saúde do avô paterno das crianças causado pela Covid-19.

Com a saída das gêmeas do Brasil, Bianca entrou na Justiça e teve um parecer favorável para a retomada das filhas. Entretanto, pelo Líbano não ser signatário da Convenção de Haia, a ação não pode ser executada.


Nas redes sociais, Bianca afirmou que, mesmo com a assinatura da procuração em 2021, os passaportes não foram emitidos pela desistência da viagem ao Líbano. No ano em que as meninas foram levadas do Brasil, a professora descobriu que o ex-marido havia emitido o passaporte das crianças e revogado a procuração.

“No ponto de vista jurídico, ele não saiu de forma ilegal, mas na procuração constava que as crianças poderiam viajar desacompanhadas de um dos pais desde que tivesse data marcada para volta. A passagem de retorno deveria estar emitida. Essa passagem estava emitida para o dia 21 de junho de 2022, a partir do momento que nesta data ele não retornou, o ato foi configurado como ilegalidade”, completou Bianca.

O R7 entrou em contato com o Ministério da Justiça, responsável por casos de subtração internacional de crianças, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.

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