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R7 Brasília

Programa de alimentação recebe R$ 500 milhões do Ministério do Desenvolvimento Social

Ministro Wellington Dias anunciou edital em visita à Cozinha Solidária no Sol Nascente nesta quarta-feira (19)

Brasília|Do R7, em Brasília


O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, anunciou nesta quarta-feira (19) a liberação de R$ 500 milhões em novo edital para o Programa de Aquisição de Alimentos, que vai beneficiar, entre outras ações, o Cozinha Solidária. O anúncio foi feito em visita à unidade do Sol Nascente no Distrito Federal, na manhã desta quarta-feira (19).

Ao todo, o Cozinha Solidária serve por ano cerca de 14 mil refeições em mais de 2,7 mil cozinhas solidárias mapeadas pelo Ministério em todo o país, sendo que destas 1.050 estão habilitadas pelo programa da pasta e 410 estão sendo atendidas com recursos do governo federal.

Dias reafirmou que o objetivo da atual gestão é tirar o Brasil do mapa da fome, com programas de transferência de renda, como o Bolsa Família. Ele elogiou a comida servida no Sol Nascente, como “alimentação saudável, comprada da agricultura familiar”.

“Ontem eu autorizei pelo MDS [Ministério de Desenvolvimento Social] junto com a Conab [Companhia Nacional de Abastecimento] a liberação de mais de R$ 500 milhões para um edital do Programa de Aquisição de Alimentos [PAA] e as várias formas de complemento alimentar”, contou.


A justificativa para o maior investimento vem com os resultados objetivos alcançados até agora. “Já tiramos mais de 24 milhões de pessoas da insegurança alimentar e ainda queremos alcançar outras pessoas que precisam. Agora, o Edital foi aberto e as pessoas que têm alimentação produzida por pequenos agricultores se apresentam [para concorrer ao certame]”, explicou.

Iniciativa popular

O governo federal tornou a iniciativa um política pública em 2023. Mas o trabalho começou pela força popular. Fabiano Monteiro, responsável pela Cozinha Solidária do Sol Nascente, explica que o projeto veio com a ideia de distribuir cesta básica ainda na pandemia do Covid-19.


“A gente percebeu, no entanto, que grande parte das famílias não tinham como produzir esse alimento por falta de gás de cozinha, por exemplo. Isso gerou pra gente uma preocupação muito grande. Aí surgiram as Cozinhas Solidárias”, lembra.

Estiveram presentes também o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) e o deputado distrital Max Maciel (PSOL). Este último pretende ampliar o programa no DF. Ele é autor de um projeto de lei que tramita na Câmara Legislativa para instituir a iniciativa na capital federal. “A gente replicou o projeto nacional no âmbito do Distrito Federal na perspectiva de fortalecer esse programa que traz soberania alimentar”, afirmou.

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