Projeto do governo do DF e ONU vai combater violência contra a mulher
Acordo de cooperação técnica terá duração de 24 meses, visando ampliar a equidade de gênero com políticas públicas amplas
Brasília|Do R7
O Governo do Distrito Federal e a ONU (Organização das Nações Unidas) assinaram um acordo de cooperação técnica para a promoção de igualdade de gênero e combate à violência contra a mulher. A intenção é fortalecer as políticas públicas para promoção de direitos femininos e incluir as mulheres nos projetos de desenvolvimento econômico, social e político.
O projeto, batizado de Promoção da Equidade de Gênero e Zero Violência Contra Mulheres e Meninas no Distrito Federal, vai durar 24 meses e ajudará a capital a alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Agenda 2030 da ONU.
No projeto, técnicos mapearão a rede de promoção e proteção das mulheres do DF e levantarão as principais causas de violência contra a mulher no DF, os gargalos econômicos para a emancipação econômica das vítimas e as situações de vulnerabilidade delas.
Além disso, o governo capacitará agentes públicos e líderes comunitários para trabalharem em prol da saúde física e mental da mulher e no combate à redução das desigualdades de gênero.
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De acordo com a secretária da Mulher, Ericka Filippelli, o projeto fortalecerá as ações do governo e ampliará políticas públicas para garantir “a promoção dos direitos femininos e o enfrentamento de todos os tipos de violência contra mulheres e meninas, além da inclusão das mulheres no processo de desenvolvimento social, econômico, político e cultural do país”.
Representante do Fundo de População das Nações Unidas no Brasil, Astrid Bant destacou, por sua vez, que a parceria resultará em um “diagnóstico das estratégias necessárias para fortalecer a rede de proteção às mulheres e meninas da região”.
“Principalmente aquelas em situação de maior vulnerabilidade. Isso vai permitir que sejam desenvolvidas ações de enfrentamento direto à violência baseada em gênero, como a elaboração de novas políticas para as mulheres e a inserção no mercado de trabalho”, destacou Bant.