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R7 Brasília

Projeto vai estudar população de capivaras e risco de carrapatos no Distrito Federal

Estudo terá duração de três anos e inclui monitoramento, educação ambiental e ações de saúde pública

Brasília|Do R7, com informações da Agência Brasília

Estudo terá duração de três anos Divulgação/Brasília Ambiental -

Um projeto do Ibram (Instituto Brasília Ambiental) vai realizar um estudo da população de capivaras e os riscos de carrapatos no Distrito Federal. A iniciativa será feita em parceria com a UCB (Universidade Católica de Brasília) e vai monitorar e propor manejos das populações de capivaras na orla do Lago Paranoá e em outras regiões da capital. O estudo terá duração de três anos e envolve monitoramento, educação ambiental e saúde pública, e gestão integrada.

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Segundo o Ibram, a iniciativa é para atender a preocupação dos moradores sobre o risco de transmissão de doenças por carrapatos. Para o presidente do Ibram, Rôney Nemer, o projeto é muito importante. “Esse projeto reafirma o compromisso do GDF em equilibrar a conservação do meio ambiente com os anseios da população. Queremos trazer respostas claras sobre as capivaras e os carrapatos, atendendo à preocupação recorrente dos moradores e garantindo a preservação da saúde coletiva”, disse.

O estudo vai utilizar métodos avançados para análise populacional das capivaras, identificação genética e mapeamento das áreas de maior risco de transmissão de doenças. A expectativa é que o levantamento também investigue a presença de bactérias do gênero Rickettsia nos carrapatos encontrados na região. Embora estudos anteriores tenham sugerido que o risco de febre maculosa seja baixo, a convivência harmoniosa com a fauna local ainda depende de ações educativas e manejo adequado.

Na avaliação de Thiago Silvestre, da gerência de Fauna do Ibram, a pesquisa é inovadora. “O principal objetivo é garantir a segurança sanitária das populações humanas e promover a coexistência harmônica entre seres humanos e animais. Ao desmistificar a ideia de que as capivaras representam um problema, contribuímos para a construção de um futuro mais sustentável e respeitoso com a natureza”, declarou.

O estudo também vai envolver ações de educação ambiental, com o objetivo de conscientizar moradores e frequentadores da região sobre práticas seguras e sustentáveis para a convivência com a fauna local.

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