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Proporcionalidade de vagas para CPMI dos atos extremistas só deve ser decidida na sexta, diz Pacheco 

O líder da oposição, Rogério Marinho (PL-RN), aguarda resposta para definir quem ocupará as cadeiras na comissão

Brasília|Bruna Lima , do R7, em Brasília


Presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco, fez a leitura do requerimento que pede a instalação da CPI mista para investigar as invasões ocorridas em 8 de janeiro
Presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco, fez a leitura do requerimento que pede a instalação da CPI mista para investigar as invasões ocorridas em 8 de janeiro

A resposta à questão de ordem sobre a proporcionalidade de vagas para a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos extremistas deve ser definida na sexta-feira (5), informou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Durante a reunião de líderes desta quinta-feira (4), o tema ficou fora das prioridades. A oposição no Senado aguarda a definição para saber se terá direito a duas ou três cadeiras na CPMI.

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A questão de ordem foi um pedido do líder da oposição, Rogério Marinho (PL-RN), após o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), migrar de bloco como uma estratégia para garantir mais uma cadeira para o governo no comitê. Marinho contesta a estratégia e afirma que o cálculo deve considerar as configurações firmadas até 15 de fevereiro.

"Como eu vou fazer uma indicação se não sei o que nos cabe nessa divisão?", indagou Marinho ao R7, e avisou que não haveria uma definição até que Pacheco resolvesse a questão de ordem. No caso de uma resposta negativa do presidente, a oposição já articula uma reação. "A gente pode recorrer", disse o senador.

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Essa possibilidade de acionar o poder judiciário ou articular outra forma de questionar a decisão de Pacheco atrasaria ainda mais o processo de instalação. Para a base do governo, a demora não é um problema, já que a pressão para a abertura da CPMI vinha da oposição, que quer usar os trabalhos para investigar a suposta omissão do Executivo federal em impedir a invasãos aos prédios da Esplanada.

Com a inclusão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas investigações sobre fraudes nos certificados de vacinação contra a Covid-19 na operação da Polícia Federal, a oposição teme um desgaste ainda maior de Bolsonaro e, apesar de não retirarem o apoio à CPMI, o tema esfriou.

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Com isso, a expectativa é que a instalação só ocorra nas próximas semanas. A indicação anterior era para que os trabalhos começassem logo após o feriado de 1º de maio.

Atos extremistas

No dia 8 de janeiro, extremistas furaram bloqueio da Polícia Militar do Distrito Federal e invadiram os prédios do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF).

Vídeos publicados nas redes sociais mostram o momento em que o grupo subiu a rampa do Congresso Nacional e invadiu a parte superior, onde ficam as cúpulas do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, além do Salão Verde, localizado dentro do edifício.

Depois, o grupo invadiu o Palácio do Planalto, sede da Presidência da República, local onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) despacha em Brasília. O petista não estava na capital federal, já que visitava Araraquara, no interior paulista, após os estragos causados pelas chuvas no município.

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Manifestantes invadiram ainda o edifício do STF. No local, vidros foram quebrados e objetos, destruídos nas dependências da Corte. Imagens divulgadas nas redes sociais mostram que a porta do armário que o ministro Alexandre de Moraes utilizava para guardar a toga foi arrancada.

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