Na véspera da eleição ao Senado, o PSD ultrapassou o número de parlamentares filiados ao PL, movimentando a disputa pela liderança da Casa. Candidato à reeleição, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) tem o favoritismo questionado pelo principal oponente, Rogério Marinho (PL-RN). Com as mudanças, o PSD soma, hoje, 16 senadores para a bancada em 2023 contra 13 do partido do PL.
Nesta segunda-feira (30), a senadora Eliziane Gama (MA) confirmou a saída do Cidadania para o PSD. O partido de Gilberto Kassab também convenceu outros dois parlamentares a mudar de partido: Mara Gabrilli, que deixou o PSDB após 19 anos, e Samuel Araújo, que saiu do PL. Araújo é suplente do senador Marcos Rogério (PL-RO), licenciado do cargo.
Além disso, Jayme Campos (União Brasil-MT) pode se mudar para o PSD, negociação que está sendo costurada com Kassab.
A suplente do ministro Wellington Dias (PT-PI), Jussara Lima, é integrante do PSD e, com isso, aumenta o número de representantes da legenda no Senado. No entanto, no caso dela, há a expectativa de que ela migre para o PT, reforçando a bancada do partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
PSB também cresce
O senador Flávio Arns (Paraná) oficializou que vai trocar o Podemos pelo PSB, partido do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, e que integra a base do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Senador por Goiás, Jorge Kajuru também deixou a bancada do Podemos para o PSB.
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Com as novas filiações, o PSB terá três parlamentares no Senado. Ana Paula Lobato (Maranhão) é o terceiro nome da bancada. Ela assume a vaga no lugar do senador licenciado Flávio Dino (PSB), que está no Ministério da Justiça.