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Queiroga planeja decretar fim da pandemia, mas não crava data

Ministro comanda análises técnicas para rebaixar o status da Covid-19 para endemia e tratou o assunto com Bolsonaro 

Brasília|Bruna Lima, do R7, em Brasília

Queiroga sinaliza rebaixar pandemia da Covid para endemia no Brasil
Queiroga sinaliza rebaixar pandemia da Covid para endemia no Brasil Queiroga sinaliza rebaixar pandemia da Covid para endemia no Brasil

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou, nesta quinta-feira (3), que o Brasil está próximo de abandonar o caráter pandêmico da Covid-19. Mesmo sem dar uma data, o cardiologista disse que o país vive um cenário epidemiológico mais confortável e que o avanço da vacinação contribui para a mudança de status.

A expectativa cresceu ainda mais após conversa entre Queiroga e o presidente Jair Bolsonaro, também nesta quinta. "Hoje estive com o presidente Bolsonaro fazendo relato da minha viagem aos Estados Unidos e conversamos, naturalmente, sobre o rebaixamento do caráter pandêmico para endemia", disse o ministro. 

A pasta ainda analisa os indicadores epidemiológicos e o impacto regulatório que a mudança trará. Isso porque, na prática, o rebaixamento do status indica menos medidas restritivas, podendo ser orientado o fim do uso obrigatório de máscaras e a permissão de eventos maiores. Cabe a cada ente federado, no entanto, adotar ou não futuras novas recomendações por parte do ministério de medidas não farmacológicas contra a Covid-19. 

Apesar de não definir uma data para a mudança, em entrevista à Record TV, Queiroga adiantou que estuda diminuir as medidas restritivas até o fim de março. Agora, o ministro ressaltou pontos que contribuem para o rebaixamento da pandemia. "Estamos trabalhando para passar uma posição bem tranquila para a população brasileira. Temos um cenário epidemiológico bem mais controlado. Como prevíamos, os casos estão caindo, a média móvel de óbidos também".

O ministro também mencionou que o sistema de saúde suportou a pressão da Ômicron, enquanto a campanha de vacinação avança com a dose de reforço e a imunização infantil. "Então, dá para antever um cenário mais equilibrado. Em sintonia com o que está acontecendo nos outros países, faremos isso", completou Queiroga. 

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