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Saiba o que motivou Brasil e Indonésia a estreitarem relações comerciais

Presidente Lula chegou ao país nesta quinta-feira (23) e foi recebido pelo líder indonésio, Prabowo Subianto

Brasília|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Presidente Lula chegou à Indonésia e se reuniu com Prabowo Subianto.
  • Assinatura de acordos nas áreas de agricultura, energia, comércio e tecnologia, potencializando investimentos de até US$ 20 bilhões.
  • A proximidade entre Brasil e Indonésia busca abrir novos mercados e reduzir dependência econômica.
  • Ambos os países buscam diversificar parcerias em meio à tensão entre China e Estados Unidos.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou nesta quinta-feira (23) à Indonésia, onde foi recebido pelo presidente do país, Prabowo Subianto, e deve se reunir com empresários. Às vésperas do possível encontro com Donald Trump, o mandatário criticou o protecionismo e confirmou sua candidatura para as eleições de 2026.

O chefe de Estado brasileiro assinou acordos com o país asiático nas áreas de agricultura, energia, comércio, educação, defesa, ciência e tecnologia, que podem chegar a US$ 20 bilhões (aproximadamente R$ 107,7 bilhões, na cotação atual) nos próximos anos.


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Os acordos com a Indonésia são importantes para abrir mercados em territórios com grandes populações e em crescimento econômico evidente. É o que explica Daniel Vargas, professor da escola de economia da FGV São Paulo, em entrevista ao Conexão Record News.

“O Brasil tem mais uma rota para vender os seus bens, tem mais uma parceria geopolítica para se estabelecer e, ao fazer isso, também deixar de colocar todas as nossas fichas na mesma cesta, por assim dizer. Ganham os dois lados”, diz Vargas.


Na chegada à Indonésia, Lula foi recebido pelo presidente do país, Prabowo Subianto Reprodução/Record News

A expansão de mercados surge como alternativa diante da sobretaxa americana enfrentada pelo Brasil, e a aproximação entre as duas nações sinaliza um estreitamento entre o país e a Asean (Associação de Nações do Sudeste Asiático), que tem a Indonésia como um dos principais expoentes.

“A Indonésia e o Brasil estão desconfortáveis com essa tensão entre o China e os Estados Unidos, e ambos querem ter outros parceiros. [...] A Indonésia sabe que, para o seu crescimento, precisará expandir a sua capacidade de consumir bens de outras partes do mundo, e o Brasil é um fornecedor seguro”, conclui.

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