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Sanções a Moraes: aliados de Bolsonaro criticam decisão dos EUA, enquanto governistas celebram

Repercussões sobre o fim de aplicações da Lei Magnitsky se dividem entre ‘crise de liberdade’ e ‘vitória da democracia’

Brasília|Yumi Kuwano e Lis Cappi, do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A retirada do ministro Alexandre de Moraes da lista de sanções dos EUA é celebrada por aliados do governo Lula.
  • Gleisi Hoffmann alega que a decisão representa uma "vitória da democracia" e critica a família Bolsonaro.
  • Enquanto governistas comemoram, opositores como Eduardo Bolsonaro expressam descontentamento.
  • A medida também beneficia a esposa de Moraes, que estava na lista de sanções.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Governistas comemoram retirada das sanções contra Moraes: "Grande vitória do Brasil" Rosinei Coutinho/STF - Arquivo

O anúncio de que o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes foi retirado da lista de sanções do Estados Unidos, a chamada Lei Magnitsky, repercutiu entre integrantes do governo e parlamentares nesta sexta-feira (12).

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, disse que a retirada das sanções contra Moraes é uma grande vitória do Brasil e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


“Foi Lula quem colocou esta revogação na mesa de Donald Trump, num diálogo altivo e soberano. É uma grande derrota da família de Jair Bolsonaro, traidores que conspiraram contra o Brasil e contra a Justiça”, escreveu em seu perfil no X.

O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (PB), ressaltou o diálogo e citou a família do ex-presidente Jair Bolsonaro


“[Lula] conseguiu recolocar o Brasil no caminho do diálogo, depois de toda aquela sabotagem feita pela família do Bolsonaro, que agiu como traidores da pátria, impondo tarifas, sanções aos ministros do Supremo”, comentou.

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O senador Humberto Costa (PT-PE) destacou que a decisão é uma prova de solidez da democracia brasileira. “Expõe o fracasso da campanha bolsonarista de tentar deslegitimar o Brasil no exterior e atacar a nossa soberania”, opinou.


Enquanto governistas celebraram a decisão do governo de Donald Trump, a oposição lamentou a retirada.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou que recebeu a notícia “com pesar” e disse ser grato pelo apoio do governo norte-americano.


Já o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), declarou que o mundo reagiu “de forma concreta aos abusos de quem hoje concentra poder além dos limites constitucionais”.

O senador Flávio Bolsonaro, pré-candidato à Presidência da República, fez uma publicação no X, na qual elogia Trump, dizendo que ele fez “um gesto gigantesco pela ANISTIA no Brasil!”.

O senador ainda ressaltou que o Senado que deve votar a dosimetria ainda em dezembro.

A informação sobre a retirada das sanções contra Alexandre de Moraes foi publicada na página oficial do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros. A decisão também beneficia a esposa do ministro, a advogada Viviane Barci de Moraes, que havia entrado na lista da sanção.

Até a publicação desta reportagem, o governo Lula e o STF ainda não haviam se pronunciado oficialmente sobre o assunto.

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