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Saúde elimina o intervalo entre as vacinas da gripe e da Covid

Nota técnica do Ministério da Saúde foi publicada e tem como objetivo otimizar a imunização contra as duas doenças

Brasília|Bruna Lima, do R7, em Brasília

O Ministério da Saúde oficializou, por meio de uma nota técnica, a orientação pelo fim do intervalo de 14 dias entre as aplicações da vacina contra a gripe e contra a Covid. A medida já havia sido adiantada pelo ministro-substituto, Rodrigo Cruz, mas precisava da publicação para passar a valer. 

A nova recomendação foi debatida em reunião com a Câmara Técnica em Imunização da Covid-19 (Cetai) e baseada em estudos e dados apresentados na ocasião. O principal objetivo da mudança é otimizar as imunizações contra as duas doenças.

Segundo a nota, "o estabelecimento de intervalo mínimo entre as vacinas gera dificuldades operacionais com a necessidade de múltiplas idas aos serviços de saúde e a perda de oportunidade de vacinação". "A administração de múltiplas vacinas em apenas uma visita amplia as chances de se ter um cartão de vacinação atualizado, permitindo aumentar as coberturas vacinais, proteger a população contra doenças imunopreveníveis e otimizar o uso de recursos públicos."

Anteriormente, o intervalo de 14 dias ajudava as autoridades a traçar um perfil de segurança das vacinas com mais precisão e sem fatores que pudessem confundir as análises. "No entanto, neste momento, após a vacinação de milhões de indivíduos em todo o mundo, já foi possível acumular um grande volume de dados de segurança destas vacinas em cenário de vida real."

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A eliminação do intervalo também se aplica à administração de imunoglobulinas, anticorpos monoclonais e soros heterólogos, substâncias que podem ser usadas, por exemplo, para tratamentos de câncer e de síndromes causadas por infecção bacteriana ou viral aguda. A exceção é no caso do uso dos elementos para tratar pacientes que tiveram Covid. "Estes pacientes devem, preferencialmente, aguardar um intervalo de 90 dias para receber uma dose de vacina covid-19", diz a nota. 

O Ministério da Saúde ainda orienta os profissionais responsáveis pelas aplicações a, preferencialmente, administrar as vacinas em grupo muscular diferente. Caso essa alternativa não seja possível, ainda assim a imunização simultânea é permitida, desde que respeitando distância de 2,5 cm entre uma vacina e outra, a fim de permitir diferenciar eventuais eventos adversos locais.

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