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R7 Brasília

Secretaria de Saúde confirma caso de raiva humana no Distrito Federal

Caso confirmado fez o governo do DF antecipar a campanha de vacinação antirrábica para esta quarta-feira (6)

Brasília|Hellen Leite, do R7, em Brasília

UBS 1 da Asa Norte
UBS 1 da Asa Norte

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal confirmou nesta terça-feira (5) um caso de raiva humana. A pasta informou que vai antecipar a vacinação contra a doença a partir de quarta-feira (6). A capital federal havia registrado apenas um caso de raiva em humanos em 1978. O último caso diagnosticado de raiva em cães foi em 2000 e, em gatos, no ano de 2001.

De acordo com o governo, às 16h desta terça, servidores da Subsecretaria de Vigilância à Saúde vão realizar uma apresentação sobre a situação epidemiológica e ambiental da raiva no DF, assim como as ações preventivas e de reforço que estão sendo desenvolvidas neste momento.

Leia também: Casos de raiva humana em MG são os únicos do Brasil em 2022

Entre 2010 e 2021, o país teve 40 notificações confirmadas da doença. A raiva é transmitida pela saliva de animais infectados, principalmente por meio de mordidas.


O período de incubação é variável entre as espécies, desde dias até anos, com uma média de 45 dias no ser humano. Nos cães e gatos, a eliminação de vírus pela saliva ocorre de dois a cinco dias antes do aparecimento dos sinais clínicos e persiste durante toda a evolução da doença. A morte do animal acontece, em média, entre cinco e sete dias após o aparecimento dos sintomas.

Cuidados e sintomas da raiva

Os sintomas da raiva, segundo o Ministério da Saúde, são inespecíficos. Dentre eles, o paciente pode apresentar:


• Mal-estar geral;

• Febre;


• Anorexia;

• Dor de cabeça;

• Náuseas;

• Dor de garganta;

• Entorpecimento;

• Irritabilidade;

• Inquietude;

• Sensação de angústia.

Espasmos dos músculos da laringe, faringe e língua também podem ocorrer quando o paciente vê ou tenta ingerir líquido, o que é chamado de hidrofobia. Esses espasmos evoluem para um quadro de paralisia, levando a alterações cardiorrespiratórias. O período de evolução do quadro clínico, depois dos primeitos sintomas até o óbito, é, em geral, de 2 a 7 dias.

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