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R7 Brasília

Secretaria de Saúde do DF realiza força-tarefa para reconstrução mamária em 50 mulheres

Medida começou nesta semana no Hospital de Taguatinga; 15 mulheres também farão restituição das aréolas dos seios

Brasília|Do R7, em Brasília

Lucilene destacou importância de iniciativa para autoestima das mulheres Tony Oliveira/ Agência Brasília - 15.

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal realiza neste mês de outubro uma força-tarefa de reconstrução mamária para resgatar a autoestima de mulheres mastectomizadas. Ao todo, 50 mulheres serão atendidas e 15 passarão por outros procedimentos, como a micropigmentação para a restituição de aréolas dos seios. A iniciativa conta com 70 profissionais de saúde, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e quatro tatuadores que participam de forma voluntária.

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As cirurgias começaram a ser feitas no Hospital Regional de Taguatinga nesta semana e, no fim do mês, outras serão realizadas no Hospital Regional de Ceilândia. O movimento é feito em parceria da Secretaria de Saúde com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destaca a importância da medida para oferecer mais dignidade às cidadãs que tiveram a mama removida devido ao câncer. “Nós temos uma rede de cuidados fortalecida, em que é possível um diagnóstico precoce, um tratamento adequado e uma vida longa e de celebração”, disse.

O movimento ocorre desde 2016 e, segundo o diretor do Hospital Regional de Taguatinga, José Henrique Barbosa de Alencar, se tornou uma tradição. “Vários colegas da cirurgia plástica, enfermeiros, da cirurgia geral, estão ajudando, doando um pouco do seu tempo para trazer dignidade a essas pacientes. Por conta do câncer, essas mulheres foram submetidas a cirurgia de mastectomia. Agora estamos devolvendo autoestima para elas, reconstruindo as mamas”, afirma.


‌Diagnóstico precoce

O Instituto Nacional de Câncer revela que mais de 73 mil casos novos de câncer de mama serão registrados no Brasil neste ano, sendo considerada a neoplasia o que mais acomete mulheres no país. Os principais indícios da doença, conforme o Ministério da Saúde, são “retrações de pele e do mamilo que deixam a mama com aspecto de casca de laranja; saída de secreção aquosa ou sanguinolenta pelo mamilo, chegando até a sujar o sutiã; vermelhidão da pele da mama; pequenos nódulos palpáveis nas axilas e/ou pescoço; inversão do mamilo; inchaço da mama e dor local”.

As UBSs (Unidades Básicas de Saúde) são a porta de entrada para acompanhamento e tratamento. A paciente passa por avaliação e, havendo a indicação, é encaminhada para a realização da mamografia na rede, por meio do sistema de regulação. Depois, com o resultado do exame em mãos, ela deve retornar à UBS para ser atendida pela equipe de saúde. Caso haja alguma alteração, a paciente é direcionada para atendimento com mastologista, que pode solicitar outros exames, como a ultrassonografia mamária ou a biópsia.

Em 2023, o governador Ibaneis Rocha sancionou a lei nº 7.237/2023, que estabelece uma lista de prioridades para a realização de mamografias na rede pública. A legislação determina que mulheres a partir de 40 anos que possuem histórico familiar de câncer de mama ou nódulos devem ser atendidas com prioridade. A norma também prevê mais rapidez para quem necessita de avaliações periódicas, faz tratamento contra o câncer ou precisa de urgência conforme determinação médica.

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