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Servidores da Abin defendem segurança das urnas eletrônicas

Entidade afirma que nenhuma irregularidade foi identificada ao longo de 26 anos de uso do equipamento

Brasília|Renato Souza, do R7, em Brasília

Urnas eletrônicas durante checagem do Tribunal Superior Eleitoral
Urnas eletrônicas durante checagem do Tribunal Superior Eleitoral Urnas eletrônicas durante checagem do Tribunal Superior Eleitoral

Em uma nota pública, a União de Profissionais de Inteligência de Estado da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) afirma que não existem indícios de qualquer fraude relacionada às urnas eletrônicas desde a implantação do sistema eletrônico de votação, há 26 anos. A declaração ocorre após falas do presidente Jair Bolsonaro que puseram em dúvida a integridade das eleições.

De acordo com a entidade, ao longo da história, os profissionais de inteligência têm prestado apoio à Justiça Eleitoral e garantido a lisura do processo de votação. "Ao longo de toda a história da utilização da urna eletrônica, os profissionais de Inteligência de Estado têm prestado apoio técnico especializado à Justiça Eleitoral no fornecimento e implementação de sistemas e dispositivos criptográficos, que contribuem para a autenticidade, confidencialidade e inviolabilidade dos programas e dados das urnas utilizadas no país", destaca trecho de texto.

"A criptografia de Estado e os sistemas de assinatura digital desenvolvidos e aperfeiçoados por nossos servidores fazem parte do ecossistema complexo de barreiras que tem resistido com sucesso às diversas tentativas de ataques executadas durante testes públicos de segurança da plataforma, como reconhece publicamente o Tribunal Superior Eleitoral", completa o texto.

Em uma reunião com embaixadores, o presidente disse que ocorreram falhas técnicas nas urnas na eleição de 2018. Ele afirmou, entre outras coisas, que eleitores que digitaram os números referentes ao partido dele receberam a confirmação de voto no candidato do PT. Não foram apresentadas provas para essas alegações. 

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