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Servidores são alvo de operação contra máfia dos concursos

Investigação apura compra de vagas no serviço público em órgãos distritais e federais. Mandados são cumpridos no DF, GO, MG e CE

Brasília|Pedro Canguçu, da Record TV, e Jéssica Moura, do R7, em Brasília

Operação Paptones
Operação Paptones

Pelo menos 125 policiais civis de três estados e do Distritro Federal estão nas ruas desde as primeiras horas da manhã desta quinta-feira (24) para cumprir mandados de prisão contra suspeitos de se beneficiarem da máfia dos concursos.

A Operação Paptones ocorre simultaneamente no Distrito Federal, em Goiás, em Minas Gerais e no Ceará, onde são cumpridos 25 mandados de busca e apreensão em endereços de servidores públicos que trabalham em órgãos federais.

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As investigações mostram que o grupo teria comprado vagas para ingressar nas instituições. Os agentes vasculham as casas em busca de mais indícios de que esses funcionários públicos tenham se valido dos serviços da organização criminosa para garantir a alocação. Os alvos teriam sido aprovados entre 2015 e 2017.


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Eles estão alocados no INSS, Antaq, MPU (Ministério Público da União), DPU (Defensoria Pública da União) e no antigo Ministério das Cidades. A pasta, que foi extinta, agora integra o Ministério do Desenvolvimento Regional.

Esta já é a oitava fase da operação. As investigações estão em curso desde 2016, quando membros do grupo criminoso, entre eles funcionários de bancas examinadoras, foram presos e depois condenados por fraudar o resultado das seleções.

Ao longo desses seis anos, pelo menos 70 suspeitos foram investigados por participação no esquema. A apuração revelou que a máfia viabilizou a nomeação de servidores para as secretarias de Saúde e Educação do DF, Corpo de Bombeiros e STJ (Superior Tribunal de Justiça).

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