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STF encerra análise da situação de envolvidos nos atos extremistas; 294 tiveram liberdade negada

Soltos terão que cumprir medidas cautelares, como recolhimento domiciliar e uso de tornozeleira eletrônica

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em Brasília

Ministro Alexandre de Moraes, na ocasião em que foi eleito presidente do TSE
Ministro Alexandre de Moraes, na ocasião em que foi eleito presidente do TSE Ministro Alexandre de Moraes, na ocasião em que foi eleito presidente do TSE

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), finalizou a análise de todos os pedidos de liberdade feitos pela defesa das pessoas presas por envolvimento nos atos extremistas de 8 de janeiro. Nesta quinta-feira (16), o ministro concedeu liberdade a outros 129 denunciados. No total, foi negada liberdade provisória a 294 pessoas.

Em 9 de janeiro, a Polícia Federal (PF) prendeu em flagrante 2.151 pessoas que haviam participado dos atos e estavam acampadas na frente dos quartéis. Destas, 745 foram liberadas imediatamente após a identificação, entre elas as maiores de 70 anos, aquelas com idade entre 60 e 70 anos com comorbidades e cerca de 50 mulheres que estavam com filhos menores de 12 anos nos atos.

Com parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR), foram aplicadas medidas cautelares aos denunciados por incitação ao crime e associação criminosa. Alexandre de Moraes considerou que eles já foram denunciados e não representam mais risco processual ou à sociedade neste momento, podendo responder ao processo em liberdade.

As pessoas soltas terão que cumprir medidas cautelares, como recolhimento domiciliar no período noturno e nos fins de semana, além de ser monitoradas por tornozeleira eletrônica.

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Na semana passada, Moraes esclareceu que todas as condutas dos presos por envolvimento nos atos extremistas de 8 de janeiro são individualizadas nos processos.

O ministro revelou que decidiu fazer o relatório após a inspeção realizada no presídio feminino do DF, onde estão algumas presas. Para ele, é importante demonstrar que o STF, em dois meses, realizou nos prazos legais todos os procedimentos previstos na lei.

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