STF forma maioria para manter prisão de Collor, mas caso será debatido no plenário
Mais cedo, o ministro Gilmar Mendes pediu destaque, o que leva o caso a ser avaliado no plenário físico

O STF (Supremo Tribunal Federal) formou maioria nesta sexta-feira (25) para manter a prisão do ex-presidente e ex-senador Fernando Collor de Mello. O julgamento ocorre no plenário virtual da Corte. Mais cedo, o ministro Gilmar Mendes pediu destaque, o que leva o caso a ser avaliado no plenário físico. Entretanto, alguns ministros anteciparam o voto.
Na prática, em nada altera a prisão do ex-chefe do Executivo. Prevalece o entendimento do relator, ministro Alexandre de Moraes, pela manutenção da prisão. Ele foi seguido pelo ministro Flávio Dino. Após o destaque, os ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia e Dias Toffoli anteciparam os votos. O ministro Cristiano Zanin se declarou impedido.
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Agora, o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do STF, deve marcar o dia do julgamento presencial.
Condenado por corrupção na BR Distribuidora, Collor deve cumprir oito anos e dez meses em regime fechado.
Condenação
De acordo com a decisão, o ex-presidente teria recebido R$ 20 milhões por meio de empresários para favorecer indicações políticas dentro da estatal e viabilizar contratos de construção de bases de combustíveis.
Além de Collor, a ordem também atinge dois condenados no mesmo processo. Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos deve cumprir quatro anos e um mês em regime semiaberto. Luís Pereira Duarte de Amorim começará a cumprir penas restritivas de direitos.
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