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STF volta a julgar nesta quinta se demitir empregado público sem justa causa é constitucional

Na sessão dessa quarta (7), Moraes votou para validar a demissão; recurso foi apresentado por demitidos do Banco do Brasil

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em Brasília

Decisão valerá para casos semelhantes no país
Decisão valerá para casos semelhantes no país Decisão valerá para casos semelhantes no país (Antonio Augusto/SCO/STF - 07/02/2024)

O STF (Supremo Tribunal Federal) retoma nesta quinta-feira (8) o julgamento que analisa se é constitucional dispensar sem justa causa um empregado de empresa pública ou de sociedade de economia mista admitido por concurso público. O que for decidido vai valer para casos semelhantes em outros tribunais do país.

Nesta quarta-feira (7), o ministro Alexandre de Moraes, relator, votou para validar a demissão de empregado de empresa pública e sociedade de economia mista sem justa causa. Segundo o ministro, a dispensa sem justa causa não é uma dispensa arbitrária, mas gerencial. Na primeira parte da sessão, as partes interessadas realizaram as sustentações orais.

O recurso foi apresentado ao Supremo por empregados demitidos do Banco do Brasil após decisão do TST (Tribunal Superior do Trabalho), que rejeitou o pedido. De acordo com o processo, depois de terem sido aprovados num concurso realizado em abril de 1997, o grupo recebeu cartas da direção da instituição bancária comunicando as demissões.

No documento, os profissionais demitidos dizem que as sociedades de economia mista não podem praticar a dispensa imotivada de seus empregados e pedem que sejam reintegrados aos respectivos cargos. A instituição bancária diz que o próprio STF tem entendido que "os empregados das empresas de economia mista não têm estabilidade".

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Atualmente, os dois maiores bancos públicos do Brasil têm juntos 195.908 funcionários. São 109 mil do Banco do Brasil e 86.908 da Caixa Econômica Federal.

Sobras eleitorais

Também está na pauta do STF o julgamento de três ações sobre sobras eleitorais, que são as vagas não preenchidas pelos critérios do sistema proporcional, utilizado para a eleição de deputados federais, estaduais ou distritais e vereadores.

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O Supremo recebeu três ações de quatro partidos (Rede, Podemos, PSB e Progressistas), que contestam as alterações na lei eleitoral estabelecidas em 2021.

A Lei 14.211/2021 prevê que poderão concorrer às sobras somente os partidos que tenham obtido pelo menos 80% do quociente eleitoral e os candidatos que tenham obtido votos em número igual ou superior a 20% desse quociente, conhecida como regra dos 80-20.

Vestimentas religiosas

Também pode ser votado um recurso que questiona o uso de trajes religiosos que cobrem a cabeça em fotos de documentos oficiais. Nas instâncias inferiores, a Justiça permitiu o direito ao uso do traje.

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