Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

STJ entrega ao Senado proposta de regulação da inteligência artificial

Entre as medidas propostas no relatório está a diretriz de que algoritmos não acentuem formas de discriminação

Brasília|Do R7, em Brasília

Sede do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília (DF)
Sede do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília (DF) Sede do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília (DF)

O ministro Ricardo Villas Bôas Cueva, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), entregou, na terça-feira (6), ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o relatório final da comissão de juristas composta para propor subsídios à regulação da Inteligência Artificial (IA) no Brasil.

A inteligência artificial é caracterizada por sistemas ou máquinas que simulam a inteligência humana na execução de tarefas, podendo ser aprimorada de acordo com as informações que recebe. Atualmente, o sistema é amplamente utilizado em chatbots, ou seja, sistemas de atendimento on-line executados por computadores. 

Entre as medidas propostas no relatório entregue pelo STJ ao Senado, estão a responsabilização em caso de infração à lei; a exigência de transparência no uso da IA; e a garantia de respeito aos direitos fundamentais previstos na Constituição Federal, com a diretriz de que algoritmos não acentuem formas de discriminação.​​​​​​​​​

Um grupo de trabalho foi criado pelo Senado para subsidiar a elaboração de minuta de substitutivo aos projetos de lei para estabelecer princípios, regras, diretrizes e fundamentos para regular o desenvolvimento e a aplicação da IA no Brasil.

Publicidade

Segundo Ricardo Cueva, a comissão promoveu debates com representantes da sociedade civil e vários especialistas - um seminário internacional, além de quatro audiências públicas e 12 painéis foram criados para discutir os eixos temáticos do projeto.

O grupo debateu, entre outros temas, os conceitos, compreensão e classificação de IA, impactos, direitos e deveres, prestação de contas, governança e fiscalização.

A comissão propôs uma regra para garantir a reparação integral dos danos eventualmente causados pelas aplicações de IA, além de permitir a individualização das responsabilidades civis. A minuta de substitutivo não estabelece quem seria a autoridade reguladora da IA no Brasil, mas indica a necessidade de criação de uma autoridade nacional, para unificar as regras em geral.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.