O Ministério da Justiça e Segurança Pública informou que um suspeito foi preso e sete armas foram compreendidos, neste sábado (8), por envolvimentos em ataques contra escolas. A pasta informou ao R7 que, por questão de segurança, os locais das apreensões e da prisão não serão divulgados.
O ministério pediu também que 272 contas em redes sociais fossem retiradas do ar. Os conteúdos veiculavam hashtags relacionadas a ataques contra escolas e reproduziam material de incitação ao medo.
As ações fizeram parte da Operação Escola Segura, lançada pela pasta em parceria com estados após o ataque à creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau (SC), na quarta-feira (5). As informações foram compartilhadas pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.
Iniciativas
Como parte do enfrentamento à violência em ambiente escolar, o ministério criou um canal para receber denúncias sobre ameaças e ataques contra as escolas.
Os usuários da plataforma do governo federal terão a identidade preservada, e as informações serão mantidas sob sigilo. A ação terá o apoio da equipe do Ciberlab, da Secretaria Nacional de Segurança Pública, na análise dos dados compartilhados.
Acesse o canal de denúncias aqui.
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Depois dos assassinatos de quatro crianças em creche catarinense, o governo federal montou um grupo de trabalho para estudar formas de combater a violência nas escolas. Depois da primeira reunião, ocorrida na quinta-feira (7), a equipe anunciou que planeja criar uma espécie de força de inteligência para monitorar as redes sociais, com o propósito de evitar crimes do tipo.
Outra iniciativa do governo federal desencadeada após o atentado em Blumenau é o repasse de R$ 150 milhões para estados e municípios investirem nas rondas escolares. Os recursos são do Fundo Nacional de Segurança Pública e serão disponibilizados por meio de edital, que será divulgado na próxima semana, anunciado o ministério.