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Tarifaço: governo reitera que soberania e democracia são ‘inegociáveis’, mas busca negociar com diálogo

Em nota, Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços reforçou parceria histórica entre EUA e Brasil e importância dos laços comerciais

Brasília|Edis Henrique Peres, do R7, em BrasíliaOpens in new window

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RESUMO DA NOTÍCIA

  • O governo brasileiro reafirma que a soberania e a democracia são inegociáveis.
  • Busca diálogo com os EUA para evitar a tarifa de 50% sobre produtos nacionais.
  • Geraldo Alckmin lidera as negociações em nome do Brasil.
  • Lula destaca a importância da conversa com Trump para esclarecer mal-entendidos.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Alckmin tem se reunido diariamente com os setores afetados pela decisão de Trump Júlio César Silva/MDIC - 16.07.2025

Em nota publicada na noite deste domingo (27), o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços destacou a importância da soberania nacional e da democracia brasileira como atributos ‘inegociáveis’, mas disse buscar diálogo com os Estados Unidos para impedir a imposição da tarifa de 50% sobre os produtos nacionais a partir desta sexta-feira (1º).

No texto, o governo federal disse que vem “buscando uma negociação com base em diálogo, sem qualquer contaminação política ou ideológica”.


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“Reiteramos que a soberania do Brasil e o estado democrático de direito são inegociáveis. No entanto, o governo brasileiro continua e seguirá aberto ao debate das questões comerciais, em uma postura que já é clara também para o governo norte-americano”, diz.

A nota acrescenta: “O Brasil e os Estados Unidos mantêm uma relação econômica robusta e de alto nível há mais de 200 anos. O governo brasileiro espera preservar e fortalecer essa parceria histórica, assegurando que ela continue a refletir a profundidade e a importância de nossos laços”.


É o vice-presidente — e também ministro do Desenvolvimento — Geraldo Alckmin, que lidera as negociações com os EUA. Em agente oficial na última semana, Lula reiterou que quando Donald Trump quiser conversar, “o Brasil estará pronto e preparado para discutir” a taxação sob os produtos nacionais. A declaração foi feita durante evento em Osasco (SP), onde Lula anunciou investimento de R$ 4,67 bilhões para a urbanização de favelas do país.

“Esse moço aqui, Geraldo Alckmin, é o meu vice-presidente. É o cara mais calmo que conheço na vida. Esse cara é exímio negociador, não levanta a voz e nem manda carta, ele só quer conversar. [Só quero dizer para] o Trump: no dia que quiser conversar, o Brasil estará pronto e preparado para discutir, para tentar mostrar o tanto que você foi enganado com as informações que te deram”, disse.


Segundo Lula, quando o presidente norte-americano entender o que está acontecendo no país, ele não vai mais taxar o Brasil.

E reforçou: “Ninguém pode dizer que ele [Alckmin] não quer conversar. Todo dia ele liga para alguém, e ninguém quer conversar com ele. Então é o seguinte, gente, esse país é um país do bem. Eu quero que o Trump nos trate com a delicadeza e o respeito que eu trato os Estados Unidos e o povo americano.”


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