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‘Temos que ter cautela’, diz Haddad sobre fala de Trump de taxar países dos Brics

Presidente eleito dos EUA diz querer taxar em 100% os países que abandonarem o dólar

Brasília|Rute Moraes, do R7, em BrasíliaOpens in new window

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‘Temos que ter cautela’, diz Haddad sobre fala de Trump de taxar países dos Brics Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pediu nesta quinta-feira (9) cautela nas reações às falas do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, que disse que taxaria em 100% os países membros dos Brics que optassem por abandonar as transações feitas em dólar.

“Temos que ter muita cautela sobre declarações. (Às vezes) a pessoa faz uma declaração e não é bem aquilo que ela vai decidir. Não é bom. Vamos deixar... O presidente Trump vai tomar posse, vai começar a tomar medidas efetivas. Só vamos nos colocar quando as decisões forem efetivamente tomadas. Se não, fica muito difícil nós reagirmos a cada declaração pública de um ministro, secretario... Preocupa sempre, mas vamos ter cautela”, declarou o ministro a jornalistas.


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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defende que os países deixem de ser reféns do dólar. Por outro lado, em novembro de 2024, o republicano criticou a criação de uma moeda própria dos Brics, ameaçando impor tarifas aos integrantes.

“A ideia de que os países Brics estão tentando se afastar do dólar enquanto nós ficamos parados e observamos acabou. Exigimos um compromisso destes países de que não criarão uma nova moeda do Brics, nem apoiarão qualquer outra moeda para substituir o poderoso dólar americano”, escreveu Trump nas redes sociais.


“Dólar ou eles enfrentarão tarifas de 100% e deverão dizer adeus às negociações com a maravilhosa economia americana. Eles podem procurar outro otário! Não há hipótese de o Brics substituir o dólar americano no comércio internacional, e qualquer país que tente deve dar adeus à América”, continuou.

A declaração de Haddad ocorreu minutos antes de ele entrar em uma reunião, no Palácio do Planalto, para discutir a presidência do Brasil nos Brics, que vai durar até o fim de 2025.

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