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R7 Brasília

Terceiro caso de febre maculosa confirmado no DF foi contraído em Minas Gerais

Paciente teve calafrios, febre alta, dores de cabeça e abdominal, mas está curado; homem tem entre 30 e 39 anos

Brasília|Giovanna Inoue, do R7, em Brasília

Três casos confirmados no DF estão curados Divulgação/Prefeitura de Jundiaí - Arquivo

O terceiro caso confirmado de febre maculosa é um morador Distrito Federal que, segundo a SES (Secretaria de Saúde), possivelmente contraiu a doença em Palmital-MG. O homem tem entre 30 e 39 anos e mora na região leste (Itapoã, Jardim Botânico, São Sebastião e Paranoá).

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O paciente já está curado, mas apresentou sintomas como calafrio, febre alta, dores de cabeça e abdominal. Esse é o terceiro caso confirmado no Distrito Federal desde o começo do monitoramento da doença em 2007.

Os dois primeiros casos foram confirmados na quinta-feira da semana passada (3) e foram pessoas que contraíram a doença no DF. Os pacientes são moradores do Riacho Fundo 1 e do Lago Norte. As vítimas são um homem que tem entre 15 e 20 anos e uma mulher da faixa etária de 40 a 49 anos, e ambos já estão recuperados.

Até o momento, 58 casos suspeitos de febre maculosa foram registrados pela Secretaria de Saúde: três foram confirmados, 42 foram descartados e 13 seguem em investigação


A Secretaria de Saúde afirma que comunicou o Ministério da Saúde sobre os casos e reuniu equipes de vigilância e assistência para adotar as ações indicadas contra a doença imediatamente.

“Os cuidados com os carrapatos no ambiente e nos animais devem ser permanentes. A estação seca é o período em que a população de carrapato é abundante no ambiente e é composta principalmente de larvas e ninfas”, afirma a pasta.


Em caso de ocorrência de carrapatos, a vigilância ambiental pode ser acionada para realizar uma inspeção e indicar as medidas de prevenção e controle pelo telefone 3449-4428 ou pela ouvidoria da Secretaria de Saúde, discando 160.

A doença

A febre maculosa é uma doença infecciosa causada por uma bactéria que é transmitida por meio da picada de um carrapato-estrela infectado.


A doença não é passada diretamente de pessoa para pessoa nem pelo contato com animais infectados.

Os principais sintomas da doença são:

  • febre;
  • dor de cabeça intensa;
  • náusea;
  • vômitos;
  • diarreia;
  • dor abdominal;
  • dor muscular constante;
  • inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e sola dos pés;
  • gangrena nos dedos e orelhas; e
  • paralisia dos membros que inicia nas pernas e sobe até os pulmões causando parada respiratória.

O tratamento é feito com antibiótico específico. Em determinados casos, pode ser necessária a internação da pessoa. A medicação é empregada por um período de sete dias, devendo ser mantida por três dias após o término da febre.

A falta ou demora no tratamento da doença pode agravar o caso, podendo levar a óbito.

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