Tia de cozinheira morta após panela explodir lamenta: 'Arrasada'
Jade do Carmo, 34 anos, teve ferimentos na cabeça e parada cardíaca após acidente em restaurante de Ceilândia, no domingo
Brasília|Victória Olímpio, Do R7, em Brasília
Depois da morte de uma cozinheira após uma panela de pressão explodir em um restaurante em Ceilândia, no Distrito Federal, no último domingo (8), uma tia da vítima lamentou a perda da sobrinha e disse que ela foi criada como uma filha. A cozinheira Jade do Carmo, de 34 anos, trabalhava na unidade do restaurante Tavares há cerca de um ano.
"Estou arrasada. Eu não consigo nem falar, não tenho nem palavras. Ela era como uma filha, maravilhosa, trabalhadora. Fazia cada comida gostosa", contou, emocionada, Maria Madalena do Carmo, que foi ao local do acidente logo após a ocorrência.
Um funcionário informou que o velório será realizado nesta segunda-feira (9), às 14h, no cemitério de Taguatinga. Nas redes sociais, o restaurante lamentou a perda da colaboradora. O estabelecimento se manteve fechado neste domingo, em sinal de respeito, nas unidades de Ceilândia e Samambaia.
Jade era querida pelos funcionários, que lamentaram o ocorrido. O gerente do estabelecimento não quis gravar entrevista e estava visivelmente abalado após o acidente. Ele lamentou a morte da cozinheira e disse que está à disposição das autoridades para a perícia e toda a investigação.
Segundo o Corpo de Bombeiros, a mulher teve parada cardiorrespiratória e foi encontrada com ferimentos na região da cabeça, aparentando traumatismo craniano grave. Os militares realizaram massagem cardiopulmonar por 55 minutos, mas ela não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
Outras duas mulheres estavam na cozinha no momento da explosão, mas nenhuma delas se machucou. A Polícia Civil foi foi acionada para fazer a perícia, mas ainda não prestou informações sobre a dinâmica da explosão.