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Torres vai à Câmara falar sobre caso Genivaldo, morto em viatura

Ministro da Justiça decidiu manter diálogo mesmo após retirada da obrigatoriedade de presença por convocação 

Brasília|Alan Rios, do R7, em Brasília

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, vai participar de uma audiência pública na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (15). Torres prestará esclarecimentos sobre a morte de Genivaldo de Jesus Santos, homem com esquizofrenia abordado pela PRF que morreu em uma espécie de "câmara de gás" dentro da viatura da corporação.

A presença do ministro foi aprovada nas últimas semanas por meio de um requerimento de convocação conjunto entre duas comissões da Câmara, dos Direitos Humanos e de Trabalho. Porém o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), acolheu, nesta terça-feira (14), um pedido de deputados da base do governo e retirou a obrigatoriedade da participação. Mesmo com a transformação da convocação em convite, Anderson Torres confirmou que participará da sessão.

“Como sempre disse, nunca me furtei a esclarecer o que fosse necessário ao Congresso. Assim sendo, mantenho minha ida à Câmara”, publicou o ministro no Twitter. A audiência pública acontece às 15h.

Genivaldo morreu por insuficiência respiratória aguda provocada por asfixia mecânica após ter sido trancado em uma viatura da Polícia Rodoviária Federal. Em vídeos feitos pela população, é possível ver um dos policiais segurando a tampa do porta-malas e outro jogando, dentro do espaço fechado, gás lacrimogêneo.

Ao todo, três agentes participaram da ação. Todos os policiais respondem ao processo em liberdade. Nesta semana, a Justiça Federal de Sergipe negou um pedido de prisão preventiva dos envolvidos feito pelos advogados da família da vítima. Segundo o Judiciário, nesta fase da investigação, "apenas a autoridade policial e o Ministério Público Federal (MPF) podem solicitar [a prisão]".

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