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Tratores escoltam presidente da Aprosoja em ida à PF

Antônio Galvan é citado na mesma ação que o cantor e ex-deputado Sérgio Reis. O depoimento dele será na quarta

Brasília|Luiz Calcagno, do R7, em Brasília

Antonio Galvan em protesto diante da PF, em Sinop (MT)
Antonio Galvan em protesto diante da PF, em Sinop (MT) Antonio Galvan em protesto diante da PF, em Sinop (MT)

Tratores escoltaram o presidente da da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), Antonio Galvan, em ida à Polícia Federal na segunda-feira (23/8). Galvan é citado na mesma ação que o cantor e ex-deputado Sérgio Reis, que é suspeito de incitar a população, por meio das redes sociais, a praticar atos violentos e ameaçadores contra a Democracia, o Estado de Direito e suas Instituições, bem como contra os membros dos Poderes.

O empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, fez uma postagem no Twitter, na noite desta terça (24/8), sobre o depoimento de Galvan à Polícia Federal. Segundo Hang, Gilvan teria ido prestar depoimento na superintendência da PF de (Sinop-MT) escoltado por tratores com bandeiras do Brasil. Ele postou, inclusive, um vídeo dos tratores chegando, com registro de data de segunda (23). “Sede da Polícia Federal em Sinop, depoimento do presidente da Abrasoja, cumprindo determinações da Polícia Federal, do STF, Alexandre Moraes, que obrigou o presidente da Abrasoja a se apresentar na sede da Polícia Federal aqui em Sinop. Movimento em apoio ao presidente da Abrasoja”, afirma o homem que filma o ato de cima de um dos véiculos.

Além dos tratores, na filmagem, também é possível ver um grupo de pessoas portando bandeiras e aglomerando em frente à superintendência. De fato, o presidente da Aprosoja foi até a Polícia Federal na segunda. Porém, o depoimento está marcado para esta quarta (25). Conforme o R7 informou, o investigado procurou a corporação no Mato Grosso para propôr se apresentar pessoalmente em Brasília. Porém tanto a oitiva de Gilvan quanto a de Sérgio Reis devem ocorrer por videoconferência.

Os dois entraram na mira da Suprema Corte depois do vazamento de uma mensagem do cantor, que chamou uma paralisação de produtores de soja após reunião com representantes do setor em Brasília, em 12 de agosto. “Eles vão receber um documento assim: 'vocês têm 72 horas para aprovar o voto impresso e para tirar todos os ministros do Supremo Tribunal Federal'. Não é um pedido, é uma ordem. Se, em 30 dias, não tirarem aqueles caras nós vamos invadir, quebrar tudo e tirar os caras na marra. Pronto. É assim que vai ser”, afirmou o artista.

Posteriormente, Sérgio Reis disse que a mensagem era uma “brincadeira”, e que se retratará pelo ocorrido. “Eu errei, cara. Quem não erra? Quem é que não erra? Quem não faz uma bobagem um dia, sabe”, desabafou ao repórter Roberto Cabrini em entrevista exclusiva ao Domingo Espetacular, da Record TV.

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