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R7 Brasília

TSE espera que biometria seja utilizada por todos os eleitores em 2026

‘Nós temos a biometria hoje alcançado mais de 80% do eleitorado, e a biometria impede que haja dois votos’, destacou Cármen Lúcia

Brasília|Giovanna Inoue, do R7, em Brasília

Cármen Lúcia apresentou relatório de avaliação das eleições de 2024
Cármen Lúcia apresentou relatório de avaliação das eleições de 2024 Alejandro Zambrana/Secom/TSE

A presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Cármen Lúcia, disse nesta segunda-feira (9) que a meta do tribunal é que a biometria seja utilizada em 100% dos casos durante as eleições de 2026. No pleito municipal deste ano, a biometria foi usada em 87% dos casos.

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“Nós temos a biometria hoje alcançado mais de 80% do eleitorado, e a biometria impede que haja dois votos, que uma pessoa possa votar duas vezes ou ter a superação do seu voto, o que dá segurança, independente de onde ele esteja”, afirmou a presidente do TSE durante apresentação do relatório de avaliação das eleições de 2024.

De acordo com o documento divulgado nesta segunda, o eleitorado brasileiro dos locais em que há eleição municipal cresceu em relação a 2020, chegando a 155.912.680, e a tendência é que continue a aumentar. A maioria dos votantes é mulher (81,8 milhões) e tem entre 25 e 44 anos (62,7 milhões).

Abstenção

Entre as pessoas que não foram votar neste ano (21,68% no 1º turno e 29,26% no 2º turno), mais da metade faz parte do eleitorado facultativo: jovens de 16 ou 17 anos (10,57%) ou pessoas que têm mais de 70 anos (51,08%).


Para a presidente do TSE, a alta quantidade de pessoas com mais de 70 anos que não vota está relacionado a preconceitos da sociedade, como o etarismo. Ela afirma que campanhas de conscientização são necessárias para incentivar o voto dessa população.

“Temos que manter os jovens convidados e temos que convidar a velha e o velho também a participar, porque ele continua respondendo na previdência, nos impostos, e porque ele dá o testemunho da sua experiência”, disse.

“Nós não queremos morrer, como ninguém quer, e nós queremos participar”, acrescentou a ministra, que completou 70 anos em 2024.

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