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R7 Brasília

UnB mantém exigência de certificado de vacinação

Por meio de uma portaria, o MEC proibiu as universidades federais de exigir comprovante para a volta às aulas presenciais 

Brasília|Bruna Lima, do R7, em Brasília

UnB continuará cobrando comprovante de vacinação, além de uso de máscara na instituição
UnB continuará cobrando comprovante de vacinação, além de uso de máscara na instituição

A UnB (Universidade de Brasília) continuará cobrando o certificado de vacinação contra a Covid-19 para permitir o acesso a determinados locais dos campi, apesar da determinação do Ministério da Educação que proíbe a exigência da imunização para a volta das aulas presenciais. Em comunicado, a universidade afirmou que o despacho do governo federal "não altera a decisão já tomada". 

Com isso, continua sendo necessária a apresentação do comprovante de imunização completa para o acesso ao RU (Restaurante Universitário) e à BCE (Biblioteca Central). A medida está valendo desde dezembro de 2021, quando entrou em vigor a resolução aprovada pelo CAD (Conselho de Administração) da UnB. 

Na resolução, a autonomia dos conselhos das unidades e centros foi preservada – cabe a eles deliberar sobre a exigência do comprovante de vacinação para a utilização dos espaços. "Desde o princípio, a UnB tem o compromisso de salvar vidas. Permaneceremos nessa premissa", reiterou a instituição. 

Seguiremos empenhados para que toda a comunidade da UnB e do DF complete o esquema vacinal. Nossos cuidados e nossa atenção permanecerão direcionados ao bem-estar coletivo.

(UnB)

Na nota, a universidade adianta que prosseguirá com a ampliação do retorno gradual para as atividades presenciais no caso de o cenário epidemiológico continuar evoluindo. Grande parte das atividades presenciais foi interrompida durante a pandemia. Foram mantidos os serviços essenciais e o funcionamento dos laboratórios, bem como o do HUB (Hospital Universitário), que foi para a linha de frente do combate à pandemia. 


Despacho

Em 30 de dezembro de 2021, o Ministério da Educação publicou um despacho que proibiu a exigência do comprovante de vacinação contra a Covid-19 em universidades e institutos federais, sob a alegação de que a cobrança é uma forma indireta de tornar a vacina obrigatória.

No entanto, um dia depois, o ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou a suspensão do ato, por entender que a medida feria a autonomia administrativa das instituições. No despacho, ele afirmou que as universidades têm "autoridade para exercer sua autonomia universitária e podem legitimamente exigir a comprovação de vacinação". 

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