União Europeia adia assinatura de acordo com o Mercosul para janeiro de 2026
Decisão foi tomada pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen; França e Itália resistem a subscrever documento
Internacional|Da Reuters
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A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse aos líderes da UE (União Europeia) em cúpula que a assinatura do acordo com o Mercosul foi adiada para janeiro. A informação foi confirmada nesta quinta-feira (18) por três fontes.
Nesta semana, o presidente Lula afirmou que, caso o pacto fosse adiado, o Brasil não voltaria a negociar um novo texto nos mesmos termos. Segundo o petista, ele chegou a alterar a data de uma reunião do Mercosul para atender ao bloco europeu, mas o dilema da França e Itália atrapalha o andamento do acordo.
“A reunião do Mercosul era para ser no dia 2 de dezembro, eu mudei para o dia 20 de dezembro porque a União Europeia pediu, porque ela só conseguiria aprovar o acordo com o Mercosul no dia 19. Agora estou sabendo que eles não vão conseguir aprovar. Tá difícil porque a Itália e a França não querem fazer por problemas políticos internos e eu já avisei para eles: se a gente não fizer agora, o Brasil não fará mais acordo enquanto eu for presidente”, declarou.
Em setembro, o acordo entre os blocos foi validado pela União Europeia. Porém, o avanço da proposta ainda depende da aprovação dos países-membros para implementação, e Itália e França resistem a aderir à medida.
O entrave vem, principalmente, de setores agrícolas europeus e condicionantes ambientais. Na França, por exemplo, setores agrícolas têm classificado o pacto como “inaceitável” por temer uma concorrência desleal com produtos sul-americanos.
Os franceses, por sua vez, criticam a diferença de padrões ambientais e sanitários, alegando que a importação de mercadorias que não têm as mesmas regras impostas aos produtos europeus geraria uma competição desigual.
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