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Vacinação em crianças: servidores da Anvisa recebem novas ameaças

Servidores, diretores e funcionários terceirizados e até familiares foram ameaçados para prevenir que agência autorize a vacinação

Brasília|Augusto Fernandes, do R7, em Brasília

Funcionários da Anvisa já foram ameaçados de morte duas vezes para prevenir a aprovação de vacinação em crianças
Funcionários da Anvisa já foram ameaçados de morte duas vezes para prevenir a aprovação de vacinação em crianças Funcionários da Anvisa já foram ameaçados de morte duas vezes para prevenir a aprovação de vacinação em crianças

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informou nesta quarta-feira (3) que funcionários da instituição foram novamente ameaçados de morte, na tentativa de evitar que a agência autorize que crianças entre 5 e 11 anos sejam vacinadas contra a Covid-19.

Segundo a Agência, o novo episódio aconteceu em 29 de outubro, um dia após o pai de uma criança do Paraná enviar um e-mail aos cinco representantes da diretoria colegiada, responsáveis por deliberar sobre vacinas, prometendo matar todos caso a imunização em crianças seja permitida.

De acordo com a Anvisa, a segunda ameaça também foi feita por e-mail, mas de forma anônima. Aparentemente, segundo a Agência, o autor das novas mensagens não é o mesmo da primeira ameaça. Servidores, diretores, funcionários terceirizados da Anvisa e até familiares foram os alvos da nova intimidação.

Assim como no primeiro episódio, a agência levou o caso às Presidências da República, do Senado, da Câmara e do STF (Supremo Tribunal Federal), bem como à PGR (Procuradoria-Geral da República), ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, ao Ministério da Saúde, à Casa Civil, à Polícia Federal e à Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal.

"Em meio a essas ameaças ao Estado Brasileiro, a Anvisa, o Poder de Polícia desse mesmo Estado no campo de Vigilância Sanitária, segue com a sua missão institucional de proteger a saúde do cidadão de maneira ampla e se mantém na vanguarda do enfrentamento da Covid-19 em nosso país", destacou a nota da Agência.

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