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R7 Brasília

‘Vai convergir com o interesse nacional’, diz ministro sobre nova gestão da Petrobras

Alexandre Silveira disse estar otimista sobre a gestão de Magda Chambriard e negou qualquer interferência na estatal

Brasília|Giovana Cardoso, do R7, em Brasília

Fala foi feita durante a reunião de transições energéticas do G20 Fabio Rodrigues/ Agência Brasil

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta segunda-feira (27) que a gestão da nova presidente da Petrobras, Magda Chambriard, “vai convergir com o interesse nacional”. Durante a fala, feita na reunião do grupo de trabalho de transições energéticas do G20, Silveira se disse otimista em relação à presidência da estatal e voltou a negar qualquer possibilidade de interferência na governança.

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“Eu tenho a maior confiança que ela vai fazer um belo trabalho a favor da Petrobras, que ela vai se ater muito a uma gestão altamente profissional, uma gestão muito séria, mas que essa gestão vai convergir com o interesse nacional”, disse.

No último dia 24, membros do Conselho de Administração da Petrobras aprovaram o nome de Magda Chambriard como a nova presidente da estatal. A engenheira civil e química foi apresentada por Lula para substituir Jean Paul Prates no comando da empresa.

Antes de ser demitido, Prates enfrentou uma crise na Petrobras, especialmente depois que o Conselho de Administração decidiu reter R$ 43 bilhões em lucros extraordinários obtidos pela estatal, em vez de repassar o valor aos acionistas de imediato. Prates disse a investidores que preferia ter distribuído 50% do valor, mas foi voto vencido.


Segundo o ministro, um dos principais fatores que o leva a ter otimismo sobre a nova gestão é o conhecimento de Magda sobre a “agenda nacional”. Ele ainda ressaltou que Chambriard vai manter a estatal sob uma gestão que dê credibilidade para atrair investidores.

Na última semana, Silveira negou especulações sobre intervenções do governo na Petrobras e afirmou que a empresa estatal continuará sendo atrativa para investidores nacionais e internacionais.

“A palavra intervenção, ela é completamente inadequada. O presidente da República escolhe os presidentes de suas companhias, dos bancos públicos, como ele escolhe os ministros de estado. Todos temos os nossos cargos sempre suscetíveis a leitura do presidente”, comentou.

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