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R7 Brasília

Veja vídeo em que o general Heleno diz que 'tem que ser feito antes das eleições'

General afirma que conversou com diretor-adjunto da Abin para infiltrar agentes durante período de campanha eleitoral

Brasília|Gabriela Coelho e Rafaela Soares, do R7, em Brasília

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), tornou público o vídeo da reunião entre o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus ministros, que fazem parte das investigações sobre a tentativa de golpe de Estado e de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. 

O ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional Augusto Heleno afirmou ao ex-presidente Jair Bolsonaro que "se tiver que virar a mesa, é antes das eleições". O general do Exército disse também que seria necessário "agir contra determinadas instituições e pessoas". A reunião ministerial ocorreu em 2022, e as imagens foram coletadas pela Polícia Federal,. A corporação realizou nesta quinta (8) uma operação que tem entre os alvos o ex-chefe do Executivo.

General também afirmou que deveriam agir contra determinadas instituições e pessoas
General também afirmou que deveriam agir contra determinadas instituições e pessoas Marcos Corrêa/PR - 03/01/2019

"Não vai ter revisão do VAR. Então, o que tiver que ser feito tem que ser feito antes das eleições. Se tiver que dar soco na mesa, é antes das eleições. Se tiver que virar a mesa, é antes das eleições", disse Heleno. Na sequência, o general afirma de forma categórica que deveriam agir contra determinadas instituições e pessoas.

"Eu acho que as coisas têm que ser feitas antes das eleições. E vai chegar a um ponto que nós não vamos poder mais falar. Nós vamos ter que agir. Agir contra determinadas instituições e contra determinadas pessoas. Isso pra mim é muito claro", completa Heleno em diálogo obtido pela PF.


Em outro momento, o general afirma que conversou com o diretor-adjunto da Abin para infiltrar agentes nas campanhas eleitorais, mas adverte do risco de se identificarem os agentes destacados para a tarefa.

O então presidente, possivelmente verificando o risco em evidenciar os atos praticados por servidores da Abin, interrompe a fala do ministro, determinando que ele não prossiga em sua observação e que posteriormente "conversem em particular" sobre o que a Abin estaria fazendo.

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