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Voo com brasileiros repatriados da Cisjordânia chega a Brasília

Grupo com 11 crianças embarcou em Amã, a capital da Jordânia, num avião da FAB, o mesmo que levou mantimentos para o Egito

Brasília|Carlos Eduardo Bafutto, do R7, em Brasília

Voo com 32 repatriados pousou em Brasília
Voo com 32 repatriados pousou em Brasília

Um grupo de brasileiros resgatados na Cisjordânia chegou à Base Aérea de Brasília às 8h35 desta quinta-feira (2). Os 32 brasileiros viajaram em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) que fez uma parada no Recife, onde desembarcaram 6 repatriados e, de lá, seguiu até a capital com os 26 restantes. Dos repatriados, 12 são homens, 9 são mulheres e 11 são crianças.

Para voltarem ao Brasil, os repatriados foram levados de 11 cidades da Cisjordânia até Jericó, de onde cruzaram a fronteira com a Jordânia e seguiram até Amã, capital jordaniana. De lá, eles embarcaram no voo da FAB.

A aeronave usada na operação é do modelo VC-2 e tem capacidade para transportar 38 pessoas. Esse é o mesmo avião enviado pelo governo brasileiro para entregar alimentos no programa de ajuda humanitária do governo.

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Segundo o governo federal, uma vez em solo brasileiro, as pessoas são encaminhadas para as suas cidades de origem. Confira:


Grupo de repatriados desembarca no Recife
Grupo de repatriados desembarca no Recife

• Brasília: 2 pessoas

• Rio de Janeiro: 3 pessoas


• Foz do Iguaçu: 8 pessoas

• São Paulo: 5 pessoas

• Porto Alegre: 1 pessoa

• Florianópolis: 4 pessoas

• Recife: 3 pessoas

• Fortaleza: 3 pessoas

• Curitiba: 2 pessoas

• Goiânia: 2 pessoas

Todas as repatriações foram comandadas pela Operação Voltando em Paz, em oito voos vindos de Israel e um da Jordânia. Todos foram comandados pela FAB.

Brasileiros ficam fora da 2ª lista de estrangeiros autorizados a sair da Faixa de Gaza

O grupo com 34 pessoas que aguarda em Khan Younis, na Faixa de Gaza, para voltar ao Brasil ficou fora da segunda lista de estrangeiros autorizados a deixar a região. Na quarta-feira (1º), a fronteira foi aberta pela primeira vez, e um grupo de cerca de 450 estrangeiros deixou o território. Nele estavam cidadãos da Austrália, da Bulgária e do Japão, além de profissionais da Cruz Vermelha.

Um novo grupo de pessoas com dupla nacionalidade partiu nesta quinta-feira (2) da Faixa de Gaza para o Egito através da passagem de Rafah, aberta para permitir que os portadores de passaportes estrangeiros possam sair do território palestino bombardeado por Israel.

"Ainda não há previsão concreta para a saída dos brasileiros. O Brasil continuará a fazer gestões junto às autoridades locais até que se dê a saída dos brasileiros em Gaza", afirmou o Itamaraty ao R7.

Wael Abou Mohssen, porta-voz da administração da parte palestina da passagem de Rafah, informou em um comunicado que dois ônibus com um total de "cem passageiros portadores de nacionalidades estrangeiras" cruzaram a fronteira para o Egito na quinta-feira pela manhã.

O número exato de pessoas que serão autorizadas a entrar hoje em território egípcio é desconhecido, embora o Ministério das Relações Exteriores egípcio tenha estimado em 7.000, de 60 nacionalidades, o total de palestinos com passaporte estrangeiro e de cidadãos de outros países que devem chegar ao país africano.

Faixa de Gaza

Segundo a apuração da Record TV, o Itamaray está em contato com as autoridades do Egito e de Israel para garantir a repatriação dos brasileiros que estão na região. O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, já conversou com o chanceler egípcio quatro vezes, uma delas de maneira presencial.

Ajuda humanitária

Além disso, o Brasil mandou kits de medicamentos, alimentos e purificadores de água a Gaza. Na última segunda-feira (30), 1,5 tonelada de alimentos foi enviada. No carregamento estavam sacos de arroz, açúcar, derivados de milho e leite. Os tripulantes aguardam, no Egito, instruções para levar a carga até a fronteira de Gaza.

Os 40 purificadores de água disponibilizados podem tratar mais de 220 mil litros por dia. A tecnologia e a fabricação desses equipamentos são brasileiras.

Já os dois kits médicos são compostos de anti-inflamatórios, analgésicos, antibióticos, luvas e seringas. Cada conjunto pode atender até 3.000 pessoas ao longo de um mês.

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