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Zambelli cita ‘perseguição’ e pede manutenção de mandato: ‘Amanhã podem ser vocês’

Presa na Itália, deputada fez defesa de continuidade no cargo em participação remota

Brasília|Lis Cappi, do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A deputada Carla Zambelli pediu apoio para manter seu mandato durante sessão remota.
  • Ela está presa na Itália e defendeu que a votação deve ser contra sua cassação.
  • Zambelli alegou que sua prisão foi baseada em mentiras, sem prejuízo financeiro real nas invasões ao sistema do CNJ.
  • A deputada advertiu que a decisão pode afetar outros deputados no futuro.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

A deputada Carla Zambelli (PL-SP) está presa na Itália e participou de forma remota de sessão na CCJ Reprodução/TV Câmara - 10.12.2025

Presa na Itália, a deputada Carla Zambelli (PL-SP) pediu, nesta quarta-feira (10), para que deputados apoiem a continuidade do mandato dela, votando contra a cassação do cargo.

“Votem contra cassação para que amanhã não seja nenhum dos senhores”, afirmou a deputada em participação remota em sessão da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).


A deputada também alegou que o motivo da prisão frente à Justiça Italiana contou quase com “uma mentira”, por considerar que invasões ao sistema do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) não tiveram impacto financeiro.

“[Moraes] lançou na Interpol que houve prejuízo financeiro na invasão. Não teve prejuízo financeiro. E no rol de crimes da Interpol, só cabe prisão de uma pessoa se invasão em sistema informático tiver prejuízo financeiro. Outra mentira está me trancando na Itália”, argumentou.


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Zambelli chamou ainda o STF (Supremo Tribunal Federal) de ditadura e se disse perseguida. “Fui a primeira pessoa a levantar voz contra a ditadura do STF e por isso estou aqui, por isso sou inocente. Tenho consciência tranquila”, disse.

Cassação de Zambelli

A Câmara decide nesta quarta-feira (10) se Zambelli terá o cargo cassado. O relator do processo, deputado Diego Garcia (Republicanos-PR), apresentou parecer contra a cassação. Segundo ele, não ficou provado que a deputada foi responsável pela invasão aos sistemas do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), que motivou a condenação pelo STF (Supremo Tribunal Federal).


O processo contra Zambelli será encaminhado ao plenário após ser finalizado na CCJ. Para que a deputada seja cassada são necessários pelo menos 257 votos no plenário.

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