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Zambelli diz que pagamentos feitos ao hacker preso pela PF são referentes a serviços de internet

Alvo da Polícia Federal, deputada negou que tenha contratado Walter Delgatti Neto para fazer trabalhos criminosos

Brasília|Hellen Leite, do R7, em Brasília

Zambelli foi alvo de busca e apreensão nesta segunda (2)
Zambelli foi alvo de busca e apreensão nesta segunda (2) Zambelli foi alvo de busca e apreensão nesta segunda (2)

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) negou nesta quarta-feira (2) que tenha contratado o hacker Walter Delgatti Neto para fazer trabalhos criminosos e afirmou que os pagamentos feitos a ele se referem a serviços que ela contratou para o seu site. Mais cedo, a Polícia Federal prendeu Delgatti Neto e fez buscas e apreensões em endereços ligados a Zambelli.

"Como eu poderia ter pedido uma fraude nas eleições no mês de novembro depois de ela ter acontecido? Os fatos não batem. O que eu tinha subcontratado através dele [Delgatti] foi a ligação das minhas redes sociais através do meu site. Ele não conseguiu fazer", afirmou Carla Zambelli, em coletiva de imprensa. Os pagamentos pelo serviço, segundo a deputada, foram feitos com dinheiro de sua conta pessoal.

Delgatti foi preso na mesma operação, no interior de São Paulo. Ele ficou conhecido pelo episódio da "Vaza Jato", por ter invadido telefones de autoridades envolvidas com a operação Lava-Jato e vazado conversas entre integrantes da força-tarefa.

Ainda segundo Zambelli, ela conheceu Delgatti em um hotel e chegou a pagar uma viagem do hacker a Brasília para uma reunião com o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, e com o ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo ela, ele "queria conhecer o presidente". Ela explicou, no entanto, que orientou o ex-presidente a não contratar os serviços do hacker. 

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A parlamentar também negou qualquer irregularidade que envolva contatos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) com o hacker. "Estão tentando envolver o presidente em uma história que é minha", comentou.

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Na versão da deputada, no encontro com Bolsonaro, o ex-presidente perguntou se as urnas eletrônicas poderiam ser fraudadas. Delgatti respondeu que nenhum sistema eletrônico é 100% seguro. Mesmo assim, segundo Zambelli, Bolsonaro não deu continuação às tratativas de contratação do hacker.

Zambelli também afirmou que a busca e apreensão em seu gabinete na Câmara foi realizada sem a presença de um advogado e da Polícia Legislativa. Ela afirmou que esse fato "fere o devido processo legal".

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