Ação bloqueia R$ 6,4 milhões de grupo suspeito de contrabando de cigarros eletrônicos
Operação conjunta entre da Receita Federal e PF cumpre 33 mandados de busca e apreensão
Cidades|Rafaela Soares, do R7, em Brasília
A Receita Federal e a Polícia Federal deflagram nesta quarta-feira (4) uma operação para desarticular uma suposta organização criminosa que seria responsável por importar e distribuir ilegalmente grandes quantidades de cigarros eletrônicos e acessórios. Segundo os investigadores, o material abastecia Mato Grosso e outras regiões do Centro-Oeste e do Norte do Brasil. São cumpridos 33 mandados de busca e apreensão, um mandado de prisão preventiva e um mandado de sequestro de bem imóvel, além do bloqueio de ativos na ordem de 6,4 milhões.
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Na ação de hoje, os policiais ainda prenderam, em Rondonópolis (MT), duas pessoas em flagrante, uma por tráfico de drogas e outra por porte ilegal de arma de fogo. Segundo a PF, a apuração mostrou que o grupo investigado se enriquecia ilicitamente com a revenda criminosa dos produtos, principalmente cigarros eletrônicos, cuja importação, comercialização e qualquer forma de distribuição são proibidas no Brasil. “As investigações apontam que o esquema se valia de diferentes veículos para o transporte rodoviário dos cigarros eletrônicos e outros produtos ilícitos, do Paraguai até Rondonópolis (MT)”, explicou.
Para os investigadores, a cidade era utilizada como entreposto para a distribuição das mercadorias para outros estados brasileiros, onde eram revendidas em grandes quantidades. Os produtos eram oferecidos aos clientes em lojas físicas e também no ambiente virtual, sendo entregues até mesmo via delivery, por motoboys ou carros pequenos.
Os integrantes do grupo criminoso podem responder pelos crimes de contrabando, descaminho, receptação, falsidade ideológica, desobediência e associação criminosa.