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Adolescentes suspeitos de estupro coletivo no Piauí pegam pena máxima pelos crimes

Após a violência sexual, vítimas foram arremessadas de penhasco e espancadas; uma morreu 

Cidades|Do R7, com Agência Brasil

Adolescentes sofreram estupro em "rodízio" por cerca de duas horas
Adolescentes sofreram estupro em "rodízio" por cerca de duas horas Adolescentes sofreram estupro em "rodízio" por cerca de duas horas

A Justiça do Piauí determinou a internação, por três anos, dos quatro jovens envolvidos no estupro de quatro meninas na cidade de Castelo do Piauí, a 190 km de Teresina, no fim de maio. Os adolescentes, entre 15 e 17 anos, são acusados de violentar as garotas e de arremessá-las de um penhasco. Uma vítima morreu e a adolescente que ainda estava internada recebeu alta no sábado (4).

A decisão do juiz Leonardo Brasileiro, da comarca da cidade, foi tomada na quinta-feira (9) e divulgada nesta sexta-feira (10). O magistrado reconheceu a participação dos jovens nos atos infracionais análogos aos crimes de estupros, três tentativas de homicídio, um homicídio com agravante de feminicídio e associação criminosa. Os quatro jovens devem ficar internados no Centro Educacional Masculino, em Teresina.

Em entrevista ao R7, o defensor de três dos quatro adolescentes condenados Gerson Souza disse que vai recorrer da decisão judicial na próxima segunda-feira (13). Segundo ele, não há provas suficientes para relacionar os jovens aos crimes.

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No dia 27 de maio, as meninas foram encontradas, pela Polícia Civil, violentadas e desacordadas. As investigações mostraram que elas foram abordadas, amarradas e amordaçadas. Durante duas horas as meninas sofreram violência sexual. Em seguida, segundo o Ministério Público, as adolescentes foram jogadas de cima de um penhasco de mais de 6 m.

O Ministério Público do Piauí também denunciou um adulto, de 40 anos, por participação nos crimes. O processo dele tramita separadamente e não há data para o julgamento. Ele foi denunciado por porte ilegal de arma, estupro qualificado, homicídio, tentativa de homicídio, corrupção de menores e associação criminosa. A promotoria pediu a pena máxima, que pode chegar a 151 anos.

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