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Análise: tornados no Sul do país durante COP30 mostram urgência do debate sobre mudanças climáticas

Professor defende que discussões devem levantar pontos com foco na ajuda financeira às famílias afetadas por desastres naturais

Cidades|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Seis tornados se formaram em Santa Catarina e Paraná durante a COP30.
  • O Paraná registrou o tornado mais intenso da sua história, resultando em sete mortes e 20 feridos.
  • Luiz César Loques destaca a necessidade de políticas de adaptação para famílias afetadas por desastres climáticos.
  • É crucial discutir ações na COP para mitigar os efeitos das mudanças climáticas e aumentar a resiliência das populações.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Às vésperas da COP30 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima), o Brasil vivenciou a formação de seis tornados diferentes, a partir das mesmas condições atmosféricas, praticamente ao mesmo tempo, em Santa Catarina e no Paraná. No estado paranaense, o fenômeno foi o mais intenso já registrado em toda a história. Com a tempestade, sete pessoas morreram e 20 feridos seguem internados.

Para Luiz César Loques, pesquisador do Núcleo de Estudos Avançados em Transição Energética da FGV (Fundação Getulio Vargas), medidas como as tomadas pelo governo do Paraná, de oferecer ajuda financeira às famílias afetadas, devem ser discutidas na COP no campo de políticas para populações que já são atingidas ou que irão sofrer os efeitos das mudanças climáticas no futuro.


COP pode usar tornados no Brasil para discutir políticas de adaptação e medidas de combate aos efeitos das mudanças climáticas Reprodução/ Record News

“As relações com as mudanças do clima, elas são uma realidade. Infelizmente, a gente não consegue mudar completamente o cenário de um segundo para o outro. O que a gente pode fazer são políticas de adaptação e também de medidas que a gente pode considerar como uma parte relacionada ao combate aos seus efeitos”, comenta Loques, em entrevista ao Conexão Record News desta terça-feira (11).

Ele ainda pontua que é importante traçar planos de mitigação e adaptação para reduzir as emissões de poluentes e tornar as populações mais resilientes: “Então, sim, a gente tem que ter na COP mais debates e, sobretudo, mais ações para que os cenários como o do Paraná e do Rio Grande do Sul não se repitam mais”, completa.

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