Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Notícias R7 – Brasil, mundo, saúde, política, empregos e mais

Armas para civis dobram no país em três anos; policiais são contra

Entre agentes ouvidos em anuário de segurança pública, 10% são favoráveis à posse e porte de armas a todos, sem quaisquer limites

Cidades|Do R7

Registro de novas armas subiu 97,1% em relação ao ano passado
Registro de novas armas subiu 97,1% em relação ao ano passado

O número de armas cujos donos são civis dobrou de 2017 a 2020, segundo o 15º anuário do FBSP (Fórum Brasileiro de Segurança Pública), divulgado nesta quinta-feira (15).

No ano passado, ao todo, foram 1.279.491 registros de armas ativos no Sinarm (Sistema Nacional de Armas), da Polícia Federal. Três anos antes, o número era de 637.972. O aumento nos três anos, como aponta o FBSP, foi de 100,6%. O relatório mostra ainda que, em 2020, a autorização de importação de armas longas cresceu 108,4% em um ano.

O acréscimo expressivo do registro de armas nas mãos da população, no entanto, é um dado que preocupa os policiais.

Entre agentes da categoria ouvidos pela pesquisa, somente 10,4% são favoráveis à posse e porte de armas para todos, sem quaisquer limites para a utilização.


O registro de novas armas no Sinarm também apresentou uma alta substancial em 2020, com uma quantidade de 186.071. O número subiu 97,1% em relação ao ano anterior.

Leia também

Registros de CACs (colecionadores, atiradores e caçadores) crescem quase um terço

Outro aumento considerável apontado pelo Fórum foi nos registros de CACs (colecionadores, atiradores e caçadores) no Sigma (Sistema de Gerenciamento Militar de Armas), do Exército do Brasil.


Em 2020, foram 561.331 registros de CACs no país, o que representa uma adição de 29,6% em um ano.

Mortes violentas sobem 4%

As mortes violentas intencionais, também avaliadas pelo Fórum, tiveram um aumento de 4% no ano passado, chegando a 50.033 pessoas. Destes casos, 78% tiveram o emprego de armas de fogo.


Entre as vítimas, 91,3% eram homens, negros foram 76,2% e mais da metade (54,3%) era formada por jovens.

A maiores taxas de mortes violentas por 100 mil habitantes foram registradas no Ceará (45,2), Bahia (44,9), Sergipe (42,6) e Amapá (41,7), enquanto as menores estiveram em São Paulo (9), Santa Catarina (11,2), Minas Gerais (12,6) e Distrito Federal (14,2).

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.