Desde o dia 12 de junho, início da Copa do Mundo no Brasil, foram registradas 209 manifestações no País com a participação de 48.123 pessoas. Dessas, em 18 houve atos de vandalismo e violência, segundo a Sesge (Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos).
Além disso, no mesmo período, 282 estrangeiros foram impedidos de entrar no País. A atuação integrada da Polícia Federal e dos policiais estrangeiros que estão participando da operação no CCPI (Centro de Cooperação Policial Internacional) barrou a chegada de
integrantes de torcidas violentas, investigados por diversos crimes no exterior e um integrante de uma lista que reúne suspeitos de pedofilia.
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De acordo com Andrei Rodrigues, Secretário Extraordinário de Segurança para Grandes Eventos, os dados parciais da operação de segurança da Copa do Mundo — que continua nessa semana e termina cinco dias após o término do evento — são positivos. Para ele, “os números compravam a mudança de estratégia das forças de segurança, após a participação nos cursos de capacitação da Sesge”.
— O Brasil é um país livre e democrático. É um dever da segurança pública garantir o exercício desse direito, e isso o que tem acontecido. Porém atos criminosos, com violência e vandalismo serão coibidos de acordo com a lei.
Ainda de acordo com a Sesge, foram investidos aproximadamente R$ 1,17 bilhões em equipamentos e capacitação das forças de segurança. Cerca de 100 mil profissionais da segurança pública atuaram na operação de segurança, além de 60 mil da Defesa e mais 20 mil da segurança privada.