Brasil tem queda de 5,8% nos nascimentos em 2024; redução acumula 6 anos seguidos
Ao todo, país registrou 2.376.901 nascimentos, o equivalente a 146.366 nascimentos a menos em relação a 2023
Cidades|Clarissa Lemgruber, do R7, em Brasília
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O Brasil registrou 2.376.901 nascimentos ocorridos em 2024 e registrados até o primeiro trimestre de 2025, segundo as Estatísticas do Registro Civil divulgadas nesta quarta-feira (10) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O número representa queda de 5,8% em relação ao ano anterior, o equivalente a 146.366 nascimentos a menos.
Esta é a sexta retração consecutiva e uma das mais intensas da série histórica. Em relação à média anual dos anos pré-pandemia (2015–2019), a queda é ainda maior: 17,1%, ou menos 491.578 registros.
A diminuição ocorreu em todas as regiões, com os maiores recuos no Sudeste (-6,3%) e Norte (-6,2%). Entre os estados, Acre (-8,7%), Rondônia (-8,6%) e Piauí (-8,2%) tiveram as maiores quedas. As menores foram registradas em Paraíba (-1,9%), Alagoas (-2,4%) e Goiás (-3%).
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O levantamento também mostra mudanças no perfil das mães. Em 2004, 51,7% dos nascimentos eram de mulheres com até 24 anos. No ano passado, essa proporção caiu para 34,6%. As menores participações foram verificadas nas regiões Sul (29,9%) e Sudeste (30,7%).
A maternidade adolescente continua em declínio. Ao todo, 267.446 nascimentos foram de mães com até 19 anos, o equivalente a 11,3% do total. Em 2004, eram 20,8%.
Mês de nascimento
Em relação ao mês de nascimento, a média mensal foi de 198.075 nascimentos, com picos em março (215.476) e maio (214.456). Novembro registrou o menor volume (180.238). Quanto ao local do parto, 98,9% ocorreram em hospitais ou unidades de saúde sem internação.
Em 2024, 88,5% dos nascimentos foram registrados em até 15 dias. Em 11 municípios do país, mais de 20% dos registros ocorreram após o prazo de 90 dias, sendo sete no Norte, três no Piauí e um em Minas Gerais. Uiramutã (RR) apresentou o maior índice, com 30,1%.
O IBGE observa que, quando a proporção de registros de nascimentos feitos após os 90 dias é elevada, isso sinaliza áreas precárias em cobertura do registro civil.
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