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Câmara de Curitiba cassa mandato de vereador do PT que invadiu igreja

Renato Freitas foi acusado de perturbar culto religioso e realizar ato político dentro de uma igreja na capital paranaense

Cidades|Do R7, em Brasília

O vereador Renato Freitas (PT)
O vereador Renato Freitas (PT) O vereador Renato Freitas (PT)

A Câmara Municipal de Curitiba aprovou, nesta quarta-feira (22), a cassação do mandato do vereador petista Renato Freitas por quebra de decoro parlamentar. Foram 25 votos a favor, 5 contrários e 2 abstenções.

Agora, a cassação será promulgada pela Mesa Diretora da Câmara de Curitiba e publicada no Diário Oficial do município. Após a etapa, a casa declarará vago o posto até então ocupado por Freitas e abrirá prazo de cinco dias úteis para a convocação do suplente do PT e de cinco dias para a posse.

Os vereadores aprovaram, em dois turnos, o projeto elaborado pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. Em seu relatório, o vereador relator do caso, Sidnei Toaldo (Patriota), acusou o colega de perturbar culto religioso e realizar ato político dentro de uma igreja.

Em fevereiro deste ano, Freitas participou de um ato que interrompeu uma missa na capital paranaense. Em protesto pelo assassinato do congolês Moïse Kabagambe, manifestantes se reuniram diante da Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos e entraram no espaço com faixas e bandeiras.

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Na época, Freitas se defendeu nas redes sociais afirmando que o ato foi pacífico e que os participantes só entraram na igreja na parte final do protesto. Segundo ele, a motivação para a entrada dos manifestantes na igreja surgiu após a tentativa de um padre de "calar" o ato.

"Entendemos que esse espaço é símbolo de resistência e de persistência da população negra, que também tem o direito de professar sua fé cristã. Nossa luta sempre foi e continuará sendo pela liberdade e pela valorização da vida", diz.

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