O inquérito que investiga a morte de João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, por seguranças do Carrefour, em Porto Alegre, deve ser finalizado até o final desta semana pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul. Após a morte, os dois seguranças foram detidos, acusados de homicídio triplamente qualificado, por asfixia e impossibilidade de resistência da vítima.
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Eles já prestaram depoimento e estão presos preventivamente. Depois da tragédia, o governo estadual do Rio Grande do Sul prometeu uma "apuração rigorosa" e também antecipou o lançamento da DPCI (Delegacia de Polícia de Combate à Intolerância) no Estado, que será inaugurada no próximo dia 10 de dezembro.
João Beto Freitas, assassinado em um supermercado
Reprodução/FacebookLogo depois da repercussão das imagens que mostram João Alberto sendo espancado pelos seguranças, protestos irromperam pelo Brasil. Alguns dos atos foram violentos, com manifestantes queimando e quebrando as dependências dos supermercados. Em nota, o Grupo Carrefour considerou o dia o "pior da história" do supermercado e disse que "adotará as medidas cabíveis para responsabilizar os envolvidos".
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