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Chuvas no Sul do Brasil: número de mortos no RS e em SC chega a cinco

Região enfrenta grande acúmulo de água devido ao fenômeno El Niño, que já provocou estragos nos últimos meses

Cidades|Do R7

No Rio Grande do Sul, o nível do rio Taquari subiu rapidamente
No Rio Grande do Sul, o nível do rio Taquari subiu rapidamente No Rio Grande do Sul, o nível do rio Taquari subiu rapidamente

Pelo menos duas pessoas morreram no Rio Grande do Sul e outras três em Santa Catarina, em razão dos impactos provocados pelas fortes chuvas. No litoral catarinense, ainda há um desaparecido. Ambos os governos trabalham para contabilizar os danos provocados, assim como para prestar auxílio aos moradores afetados pelo temporal.

Nos últimos meses, a região Sul tem enfrentado extremos climáticos, como chuvas e ciclones. A intensidade dos fenômenos está ligada ao El Niño, que tem causado transtornos em todo o país, como a seca histórica no Amazonas, as queimadas na floresta e no Pantanal e a onda de calor recorde no Centro-Sul do país.

No Rio Grande do Sul, duas mulheres morreram na cidade de Gramado, após terem sido soterradas na residência onde moravam. Conforme balanço da noite deste sábado (18), eram 45 municípios com registros de eventos adversos.

Em setembro, a passagem de ciclone extratropical deixou 51 mortos no interior gaúcho.

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Em Santa Catarina, o número de mortos subiu para três. Duas mulheres morreram no município de Taió, na quinta-feira (16), e um homem em Palmitos também foi localizado sem vida na noite da sexta-feira (17). Uma pessoa está desaparecida em Praia Grande.

No estado catarinense, desde 14 de novembro, mais de 60 municípios registraram ocorrências relacionadas com fortes chuvas, temporais, inundações, vendavais, alagamentos, granizo e enxurradas.

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Rio Grande do Sul

As fortes chuvas entre sexta e a madrugada deste sábado fizeram com que o rio Taquari, no município de Lajeado, ultrapassasse a cota de inundação. O nível da água subiu 44 cm em apenas uma hora, chegando a 23,92 m.

Ainda de acordo com o balanço estadual, mais de 31 mil pessoas foram afetadas, com 399 desabrigados e 1.665 desalojados. Entre os municípios prejudicados estão Alegrete, Guruá, São Borja e Vila Nova do Sul, que receberam nas últimas 24 horas itens de ajuda humanitária.

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“A sala de situação do Estado e o centro de operações da Defesa Civil continuam monitorando a evolução hidrometeorológica, especialmente as respostas das bacias com alerta: Taquari, Caí e Jacuí, e toda a extensão do rio Uruguai”, disse a Defesa Civil do Estado gaúcho.

Santa Catarina

Conforme a Defesa Civil de Santa Catarina, a região oeste continua sendo a mais impactada.

“Mal nos recuperamos da chuva de outubro e infelizmente já fomos atingidos por mais fortes chuvas”, disse o governador Jorginho Mello (PL) .

“Estamos em trabalho com todos os órgãos que possam auxiliar a população, reforçando o efetivo nas regiões em que foi decretada situação de emergência, para assim auxiliar ao máximo todos os atingidos”, afirmou ele.

Em decorrência das fortes chuvas, 64 municípios estão em situação de emergência, sendo oito em estado de calamidade pública: Rio do Sul, Rio do Oeste, Vidal Ramos, Pouso Redondo, Trombudo Central, Agrolândia, Botuverá e São João Batista.

Os municípios catarinenses que registraram maiores volumes acumulados de chuva nas últimas 72 horas foram: Agrolândia (339,5 mm), Aurora (333,1 mm), Trombudo Central (320,7 mm) e Ituporanga (316,0 mm). Nessas cidades, choveu no período mais do que o dobro esperado pela climatologia em novembro.

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