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COP30: ‘A diplomacia brasileira vem conseguindo grandes realizações’, diz pesquisador

Agenda do evento foi aprovada no primeiro dia, consenso que não acontecia há quatro edições

Cidades|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A COP30 em Belém aprovou sua agenda no primeiro dia, um consenso inédito nas últimas quatro edições.
  • Lier Ferreira destaca o papel da diplomacia brasileira, respeitada internacionalmente, na realização dos avanços do evento.
  • A conferência não contou com a presença de líderes como Donald Trump e Xi Jinping, o que foi lamentado por Ferreira.
  • As ausências permitiram que outros atores, como sociedades civis, ganhassem protagonismo no debate climático global.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

O primeiro dia da 30ª edição da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a COP30, realizada em Belém (PA), foi marcado pela aprovação da agenda do evento, consenso que não acontecia na abertura há quatro edições.

Em entrevista ao Hora News desta terça-feira (11), Lier Ferreira, pesquisador do núcleo de estudos dos países Brics da Universidade Federal Fluminense, ressalta o papel do Itamaraty, um dos “corpos diplomáticos mais respeitados no mundo”, para a aprovação.


“A diplomacia brasileira vem conseguindo grandes realizações. Nós vimos, por exemplo, na reunião dos líderes, que aconteceu no final da semana passada, já foi um avanço grande, principalmente na questão do fundo florestal, que já conta com mais de US$ 5,5 bilhões (R$ 28,9 bilhões, na cotação atual), e na unificação dos mercados de carbono”, diz Ferreira.

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Apesar da presença de grandes líderes, o evento não conta com o presidente norte-americano, Donald Trump, e o presidente chinês, Xi Jinping. O pesquisador lamenta a ausência dos mandatários. “A questão climática é uma questão horizontal. Ela não é uma questão que diga respeito ao interesse de um ou outro país. A questão climática é a questão que interessa a toda a humanidade. Infelizmente nós sabemos que o realismo político não nos permite essa dimensão”, analisa.


No entanto, Ferreira aponta que as ausências abrem espaço para que outros atores se tornem protagonistas do momento do debate climático mundial. “O que nós estamos vendo aqui é que as sociedades civis estão assumindo um protagonismo. [...] Nós temos todo um conjunto de atores que podem remunerar e atuar dentro das questões ambientais, estruturando cadeias produtivas sustentáveis”, conclui.

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